Desde março de volta ao Brasil para dirigir o Atlético, o técnico Paulo Autuori tem sido um crítico duro do futebol do país. A última intervenção do treinador, detonando o calendário nacional, deixou o narrador e apresentador Galvão Bueno em situação constrangedora, durante o programa “Bem Amigos”, ao vivo pelo Sportv. Veja abaixo uma coletânea das “caneladas” do técnico do Furacão, que não costuma poupar ninguém.
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Com Galvão Bueno, no programa “Bem Amigos”, do Sportv
“Eu estou acostumado a estar presente aí [no programa] na segunda-feira e não participando de jogo. Eu sou de um tempo que nós sabíamos o dia em que nós iriamos ter os jogos. E não segunda, terça, quarta, quinta. Falta gente para pensar o futebol aqui no Brasil”.
Antes do segundo Atletiba da decisão do Estadual
“Nada me empolga e nada me põe para baixo. Assim temos que trabalhar no dia a dia. Vamos entrar para ganhar o jogo, esse tem que ser o espírito. Euforia é coisa para medíocres, porque ela pode ser como fogos de artifício, que brilha e desaparece”.
Após o título do Paranaense diante do Coritiba
“Minha parte dedico ao Cristóvão, que é um grande profissional e pode ficar satisfeito que foi importantíssimo na campanha do título”.
Sobre o desempenho do atacante Walter
“O Walter tem que ter mais gana de fazer o gol e não dar tanta assistência. Ele é um grande jogador. Quem vive do futebol sabe que o homem responsável por fazer os gols passa um tempo sem fazer”.
Por causa da confusão da CBF com a agenda do Furacão
“Não tenho problemas com pessoas, meu problema é conceitual. Mas a CBF só vai mudar trocando pessoas, quem comanda. Não vou perder nunca a oportunidade de, nessas trapalhadas, cobrar o envolvimento dos intervenientes do jogo, para poder propor coisas e mudar a conjuntura”.
Após o adiamento de Chapecoense e Atlético
“Eu não vou falar nem de prejuízo técnico. Isso é algo da natureza e acontece. Eu já vi isso quando estava fora do Brasil, mas por causa da chuva. Mas lá eles respeitavam os profissionais e não os interesses comerciais. Falta capacidade de gente para pensar o que é bom para o futebol. E o que é bom para o futebol tem que ser bom para os profissionais”.
Depois de uma expulsão do meia Vinícius
“A expulsão do Vinícius não pode acontecer. É um comprometimento com a equipe. Era um jogo tranquilo, com poucos problemas e sem muitos choques que possibilitassem esse desequilíbrio, que não pode acontecer”.
Por causa da expulsão contra o Atlético-MG, denunciado pelo quarto árbitro
“Meu problema com o quarto árbitro é que está transcendendo o futebol. Não admito que me ameacem. Faça aquilo que tem que fazer, mas não me ameace”.
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