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Everton, do Atlético, e Charles, do Palmeiras, dividem a bola pelo alto no Pacaembu: time paulista está em vantagem na corrida por um lugar nas quartas de final | Piervi Fonseca/AGIF/Folhapress
Everton, do Atlético, e Charles, do Palmeiras, dividem a bola pelo alto no Pacaembu: time paulista está em vantagem na corrida por um lugar nas quartas de final| Foto: Piervi Fonseca/AGIF/Folhapress

O Atlético foi a São Paulo e voltou de bagagem vazia. Na derrota para o Palmeiras por 1 a 0, ontem à noite, o Furacão perdeu a invencibilidade de dez partidas desde a chegada do técnico Vagner Mancini e ficou em desvantagem no confronto pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

No Pacaembu, o Rubro-Negro fez uma boa partida contra o adversário, líder da Série B, mas, para variar, sofreu com os erros de seu setor defensivo – o quarto mais vazado do Brasileiro, com 22 gols. Com apenas três minutos de bola rolando, cobrança de escanteio, o zagueiro Luiz Alberto se abaixou e assistiu a Vilson cabecear e anotar o gol isolado.

Depois do revés, os atleticanos criaram diversas chances para empatar e, pelo menos, manterem a invencibilidade que atingiu oito jogos no Brasileiro e dois na Copa do Brasil. Marcelo e Dellatorre (duas vezes) apareceram à vontade diante do goleiro Fernando Prass, mas falharam. Éderson ainda arrematou uma bola rente à trave.

"Temos de levantar a cabeça, jogamos a maior parte do jogo no campo do Palmeiras. Comandamos as ações, perdemos em um vacilo e fomos infelizes nas finalizações. Não é todo dia que as coisas dão certo, uma hora iríamos perder. Mas acreditamos bastante na reversão em Curitiba", analisou Vagner Mancini.

Na próxima quarta-feira, às 21h50, os dois realizam o compromisso decisivo na Vila Capanema. Caso o Atlético vença por 1 a 0 a decisão será nos pênaltis. Se triunfar por dois gols de diferença, fica com a vaga. Além de balançar a rede, o Furacão terá de preocupar-se em não ser vazado. No Nacional, a defesa passou incólume apenas em 2 dos 15 embates; na Copa do Brasil, em três de seis jogos. Se o Porco mexer no placar no próximo duelo, será preciso colocar pelo menos três bolas na rede paulista. "Teremos de ter concentração e o apoio da nossa torcida", declarou o meia Felipe.

O resultado de ontem engrossou o histórico desfavorável no encontro com os alviverdes. Em três batalhas pela Copa do Brasil (1992, 2010 e 2012), o Rubro-Negro acabou eliminado em todas. Não triunfou nem uma vez sequer.

O insucesso também contribuiu para o retrospecto desfavorável como visitante ante os paulistas. Agora, em 17 jogos, os paranaenses conquistaram somente uma vitória, no Nacional de 2010. Nos outros 16, foram 11 derrotas e 4 empates.

No domingo, o time retorna ao Nacional. Na quinta colocação, com 24 pontos, a um do G4, enfrenta o líder Botafogo, às 18h30, na Vila Capanema. "Temos um grande adversário no domingo. Depois pensamos novamente no Palmeiras", comentou o atacante Marcelo.

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