O confronto entre atleticanos e vascaínos deixou o jogo parado por mais de uma hora.| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) vai tentar proibir na Justiça que a torcida organizada do Atlético, Os Fanáticos, e do Vasco, Força Jovem, entrem em qualquer estádio ou ginásio de Joinville. A cidade catarinense foi palco da maior selvageria do futebol brasileiro, quando integrantes das duas facções entraram em confronto na última rodada do Brasileirão de 2013, na Arena Joinville, onde o Atlético mandava jogos por causa da reforma da Arena da Baixada para a Copa.Selvageria de Joinville completa um ano sem resposta à violência no futebol

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O MPSC ingressou segunda-feira (16) com uma ação pública na Justiça solicitando a proibição. Com a conquista do Joinville à Série A, Atlético e Vasco terão de jogar na cidade ano que vem.

Além deste pedido de caráter liminar, o Ministério Público catarinense também entrou com um pedido para que ambas as torcidas sejam banidas definitivamente das praças esportivas da cidade.

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A selvageria de Joinville custou ao Atlético a maior punição da história do futebol nacional: perda de dez mandos de campo e multa de R$ 100 mil. Entretanto, nenhum dos 30 brigões identificados pela polícia foi condenado à prisão - apenas um acusado, até agora, irá a julgamento.

Boa parte dos envolvidos na briga também podem estar frequentando estádios de futebol indevidamente desde setembro.

Há aproximadamente três meses, a juíza Karen Francis Schubert Reimer começou a deferir liminares que liberam os brigões da obrigação de permanecer em uma delegacia de polícia duas horas antes e duas horas depois dos jogos. A alegação é de que a situação tem comprometido a renda deles, já que poderiam estar em horário de trabalho.

Os torcedores do Atlético, portanto, apenas assinam uma certidão de presença na Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe) no horário dos jogos. Após o visto, eles estão liberados, o que abre brecha para comparecer a partidas na Arena da Baixada – não há fiscalização nas entradas do estádio.

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