A semana que antecede a última partida da temporada é uma raridade no Atlético. Justamente na última rodada do Brasileirão, pela primeira o clube tem um período integral de treinamentos entre um jogo e outro. Serão sete dias entre a derrota para o Santos, no domingo passado, em São José do Rio Preto, e o jogo que pode garantir o time na Libertadores, neste domingo (8), contra o Vasco, em Joinville.
"A semana não passa, ainda mais para nós, que estávamos acostumados a jogar quarta e domingo", disse o meia Zezinho em entrevista a RPC-TV.
Ao todo, o Furacão fez 47 partidas em 188 dias desde a largada do Nacional, contando com dez confrontos da Copa do Brasil média de um a cada quatro dias.Antes disso, foram três duelos pelo torneio de mata-mata em 37 dias.
A folga veio em boa hora, mas não diminui em nada a pressão do confronto contra o Vasco. Uma vitória simples é garantia de classificação, mas até um empate, desde que o Goiás não vença o Santos por seis gols de diferença, mantém o time no terceiro lugar, na fase eliminatória da Libertadores.
"Contra o Flamengo, era o jogo da vida, mas passou, não conquistamos. Domingo é para concretizarmos um objetivo, um sonho da torcida e nosso de jogarmos a Libertadores. Vamos dar o máximo no último jogo do ano, não vai ter dor que atrapalhe", cravou o meia.
Botelho
Um dos jogadores mais criticados pela diretoria atleticana na final da Copa do Brasil, contra o Flamengo, o lateral-esquerdo Pedro Botelho não treinou nesta quarta-feira (4), no CT do Caju, fato que aumenta a especulação sobre uma possível transferência do jogador.
De acordo com a assessoria de imprensa do Atlético, Botelho não participou dos trabalhos por estar em tratamento médico, mesma explicação pela qual ele não atuou contra o Santos, no domingo passado. O meia Paulo Baier, que também não enfrentou o Peixe, treinou normalmente com grupo comandado por Vagner Mancini.