Para reerguer o Atlético, Cristóvão pega carona na ‘dança das cadeiras’ do BR-2015

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Nesta quarta-feira (14), às 22 h, contra o Cruzeiro, na Arena da Baixada, Cristóvão Borges faz a estreia oficial como técnico do Atlético e terá como exemplo justamente o treinador adversário. Mano Menezes assumiu o time mineiro na 23ª rodada e, desde então, o aproveitamento da equipe subiu de 37,9% para 57,1%, o que afastou a Raposa da ZR. A missão do comandante do Furacão é parecida: interromper o declínio rubro-negro na competição e garantir um final de ano tranquilo para a torcida.

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Mano não é a única inspiração para Cristóvão. Vinte e seis trocas de técnicos ocorreram até agora no campeonato e algumas se destacaram positivamente. Dorival Júnior, no Santos, foi o mais bem-sucedido. Ele pegou o clube após a 12ª rodada na zona de rebaixamento, em 17º lugar. Depois de 17 jogos, o Peixe está no G4 do Brasileiro e é semifinalista da Copa do Brasil.

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Também estão entre os treinadores que melhoraram o rendimento de suas equipes: Oswaldo Oliveira, no Flamengo; Marcelo Oliveira, no Palmeiras; Jorginho, no Vasco; Roger Machado, no Grêmio; e Argel, no Internacional.

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“Eu estou ansioso, com vontade que chegue logo a estreia”, admitiu Cristóvão Borges após dez dias de treinamentos com o elenco. “Será uma realização. Aqui tenho momentos importantes da minha história esportiva. Estou muito motivado para que as coisas aconteçam bem”, garantiu ele que, como jogador, conquistou dois títulos paranaenses pelo clube na década de 80.

O Rubro-Negro vive um jejum de sete rodadas sem vitórias. São cinco derrotas seguidas. “Será um jogo bom, contra uma grande equipe. Queremos estar juntos com a nossa torcida, em um momento importante e difícil. Precisamos unir forças”, reivindicou. O Cruzeiro não perde há cinco jogos e, se vencer, ultrapassará o Atlético na tabela.

Caso o Furacão saia de campo vencedor, Cristóvão será o 12º treinador do clube na era dos pontos corridos a estrear com vitória. O último a conseguir isso foi Doriva, no ano passado. Contando os comandantes interinos, outros sete empataram quando a estreia foi no Nacional e oito começaram a trajetória com derrota.