A Polícia Militar do Rio de Janeiro estará em alerta máximo no próximo sábado (25) para possíveis confrontos entre as torcidas do Vasco e do Atlético. Os dois times jogam na mesma data na cidade. O Furacão encara o Fluminense, no Maracanã, às 18h30. Antes, às 16h20, pela Série B, o Vasco joga com a Ponte Preta, em São Januário.
As torcidas organizadas Os Fanáticos, do Atlético, e Força Jovem, do Vasco, protagonizaram na última rodada do Brasileiro de 2013 um dos maiores episódios de selvageria do futebol brasileiro, quando a equipe paranaense venceu por 5 a 1 e decretou o rebaixamento dos cariocas. As cenas da briga generalizada na arquibancada da Arena Joinville, em Santa Catarina, rodaram o mundo e chegaram a gerar preocupação com a organização da Copa de 2014. Quatro pessoas ficaram feridas e um helicóptero precisou pousar no gramado para levar uma das vítimas ao hospital.
A preocupação da PM fluminense é de que as torcidas se encontrem e voltem a se degladiar. O tenente-coronel João Fiorentini, comandante do Grupamento Especial de Policiamentos em Estádios (Gepe) no Rio, não revela números, mas diz que o contingente da PM nas ruas será reforçado sábado para evitar brigas das torcidas.
"Essa torcida [do Atlético] tem que ter cuidado para evitar problemas. Já estamos em contato com as lideranças e vamos escoltar e tirá-la do estádio", afirma Fiorentini, em entrevista ao jornal Extra.
O oficial descarta a possibilidade de mudar os jogos de horários. "Vamos ter os dois jogos normalmente", afirma Fiorentini.
Prisões
A briga em Joinville gerou a maior operação policial do país para prender torcedores brigões, em três estados: Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina. No total, foram presas 16 pessoas no Paraná, dois em Santa Catarina e um no Rio - além dos que foram preso no dia da briga.
Entre os detidos pela polícia em Curitiba estava o ex-vereador Juliano Borghetti, irmão da recém-eleita vice-governadora Cida Borghetti. O ex-vereador foi flagrado em fotos participando da briga junto com a torcida Fanáticos.
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