Finanças
Furacão deixa Malucelli de lado e apresenta déficit de R$ 4,9 milhões
Adriano Ribeiro
O Atlético divulgou, ontem, o balanço patrimonial do clube referente ao ano passado. O documento aponta que o Furacão fechou 2011 com déficit de cerca de R$ 4,9 milhões. Em 2010, havia sido registrado superávit de pouco mais de R$ 6,2 milhões. A conta é recheada de polêmica. Marcos Malucelli, ex-presidente rubro-negro, queria que a atual administração, liderada pelo opositor Mario Celso Petraglia, acrescentasse integralmente os R$ 20 milhões de luvas repassados pela Rede Globo em razão do contrato de transmissão do Brasileiro pelos próximos quatro anos, o que geraria um superávit.
O Conselho Deliberativo do Atlético, porém, rejeitou a recomendação da gestão anterior e considerou o valor de forma parcelada. Segundo Malucelli, trata-se de uma estratégia de Petraglia para poder alegar que recebeu um clube deficitário.
A palavra "eliminação" é levada a sério pelo técnico Juan Ramón Carrasco. Por isso, nos jogos da Copa do Brasil, especialmente fora de casa, ele tem deixado a ofensividade de lado para lançar mão de uma formação mais cautelosa. Foi assim contra Criciúma e Cruzeiro e não será diferente na noite de hoje, quando o Atlético encara o Palmeiras no jogo de volta das quartas de final, às 19h30, em Barueri.
Apesar de precisar vencer a partida até pode empatar, mas por igualdade igual ou superior a três gols , o Furacão vai a São Paulo com cuidados especiais para não sofrer gols. E, a partir dessa primeira meta, parte para o objetivo de fazer gols e, enfim, chegar à semifinal da competição, algo que jamais conseguiu.
A Copa do Brasil é a oportunidade que o Rubro-Negro tem para enfrentar adversários, em tese, mais qualificados. E, por isso, a cautela parece ser o mais indicado, ao contrário do que ocorreu no Campeonato Paranaense e tende a acontecer na Segunda Divisão o primeiro sinal disso foi no fim de semana, quando goleou o Joinville por 4 a 1, sem grandes preocupações com a marcação.
"É realmente um time mais cauteloso. O Palmeiras tem muita qualidade e não podemos jogar muito abertos", entregou o volante Alan Bahia, que entrará para a saída de um atacante com o objetivo de dar mais consistência ao meio de campo. Assim, Guerrón, com problemas médicos e cobiçado por outros clubes, segue de fora.
O treinador, no entanto, não sai do discurso padrão de "jogar para ganhar". Mesmo assim, reconhece que deve encontrar mais dificuldades diante do clube paulista. "O Palmeiras já demonstrou aqui [em Curitiba] que é um time muito bom e qualificado, com a proposta de ir para cima", disse Carrasco.
Esse Atlético mais cuidadoso também ganhou um novo arsenal: a bola parada. O que não era prioridade, rendeu pontos com o comandante depois dos dois gols que saíram dessa forma diante do Joinville o problema é que o batedor oficial, Paulo Baier, nem sequer viajou para Barueri. "Os atacantes estão fazendo gols e ainda temos a bola a parada, assim que é bom. Isso soma a diferentes variantes que a equipe tem."
Seja com volante a mais, atacante a menos e bola parada no horizonte, o Furacão vai precisar contornar uma tendência nada agradável em relação a confrontos com o Alviverde. Em 13 jogos contra o Palmeiras fora de casa, o Rubro-Negro venceu apenas um, em 2007. Além disso, em partidas pela Copa do Brasil, o Atlético não venceu nenhuma vez o clube paulista foram cinco jogos com três derrotas e dois empates.
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