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A partir do duelo de domingo, às 18h30, contra o Figueirense, o Atlético tem 11 jogos para escapar do rebaixamento. Listamos três fatores que ainda podem ajudar o Furacão a sair da situação ruim na tabela, assim como três problemas que terão de ser contornados na briga contra a queda à Série B.

ENQUETE: Atlético, Coritiba ou Paraná: quem tem mais chance de fugir do rebaixamento?Ainda há tempo...

Poder de fogo

Até a 11ª rodada do Brasileiro, o Furacão se destacava como um time ofensivo e goleador – era o dono do segundo ataque mais positivo da competição (19 gols), atrás apenas do Cruzeiro. Desde então, a equipe viu a eficiência cair drasticamente ao marcar apenas mais nove vezes. Os jogadores não mudaram, nem desaprenderam. É possível, portanto, recuperar o bom momento de Marcelo, Douglas Coutinho e companhia. Além de muitos treinos de finalização, a receita é tranquilidade antes de entrar em campo.

Calor do caldeirão

A fuga do rebaixamento passa por bons jogos em casa. Contando com o jogo deste domingo, contra o Figueirense, o Atlético ainda tem seis partidas na Arena da Baixada. Se conquistar todos os 18 pontos, certamente não terá problemas com a ZR. Agora, se mantiver a média atual de pontuação como mandante (56,4%), chegaria apenas a 41 pontos, longe do ‘número mágico’ de 47. Por isso, como o próprio Claudinei Oliveira falou após a derrota para o São Paulo, o apoio da torcida será fundamental para a sobrevivência na elite.

Gestão do futebol

O Departamento de Inteligência do Futebol (DIF) não tem honrado o nome. Barrou contratações e tem gerido mal o elenco. Não basta avaliar números e estatísticas para comandar um clube de futebol. A falta de um gerente é um grande problema. Desde que Antônio Lopes deixou o CT do Caju, em junho, ninguém com experiência foi contratado para a função – o vice-presidente Márcio Lara acumulou o cargo. A vinda de um profissional gabaritado serviria até mesmo para aliviar a pressão sobre os jogadores.

Nada a fazer

Elenco limitado

Não é novidade para o torcedor que existem carências no plantel rubro-negro. Ao todo, o treinador tem 30 jogadores à disposição, mas nenhum deles tem a característica de um meia criador, que dê ritmo ao jogo. A falta dessa peça escancara a limitação do atual grupo. Já o atacante Marco Damasceno, promessa de 18 anos, por exemplo, foi alçado ao grupo principal porque Cléo e Dellatorre estavam machucados. A contratação do veterano Gustavo, por outro lado, demonstrou a necessidade de reforçar a defesa.

Tarimba

O Atlético tem um elenco com cara de time sub-23. Entre as opções de Claudinei Oliveira, 11 atletas têm 20 anos ou menos. Apenas o zagueiro Gustavo está na casa dos 30. Em meio a esse cenário, a briga contra o rebaixamento: uma fogueira enorme para as promessas do CT do Caju, que podem sair queimadas caso o descenso não seja evitado. Vários erros aconteceram – e pontos foram perdidos – porque não havia uma voz mais experiente na defesa, por exemplo. É normal que os garotos errem, mas amadurecer ‘na marra’ é arriscado.

Medo da guilhotina

Claudinei Oliveira é o quarto técnico da temporada no Atlético, que começou com o espanhol Miguel Ángel Portugal e também teve o novato Doriva, além de duas passagens interinas do auxiliar Leandro Ávila. Não há planejamento que resista a tantas mudanças. E também não há como garantir que o ex-paranista sobreviva à sequência ruim por muito tempo. Paciência não é o forte da diretoria. De acordo com levantamento do jornal mexicano El Economista, o clube teve 35 treinadores desde 2002 – quinto maior índice no futebol mundial.

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