A torcida do Atlético-MG saiu duplamente frustrada do Estádio Independência nesta quarta-feira (6). Além de ver o time empatar em casa com o Bahia, por 1 a 1, e perder o aproveitamento 100% no Brasileirão, os torcedores que esgotaram rapidamente os ingressos com a esperança de assistir à estreia de Ronaldinho Gaúcho não puderam vê-lo jogar. Ainda sem poder jogar, por causa do atraso na sua inscrição na CBF, o astro esteve na arena, mas acompanhou o jogo de um camarote.
O Atlético-MG já não está mais entre os líderes do Brasileirão, mas segue bem colocado, agora com sete pontos. E a estreia de Ronaldinho com a camisa atleticana vai ocorrer apenas no sábado, diante do Palmeiras, no Pacaembu, pela quarta rodada da competição. Melhor para o Bahia, que conseguiu arrancar um empate na noite desta quarta-feira, no Independência, e está com dois pontos.
Apesar da ausência de Ronaldinho, a partida em Belo Horizonte teve estreias dos dois lados do campo. Pelo Atlético-MG, o atacante Jô entrou com time titular, enquanto o meia Diego começou sua trajetória no Bahia. E, mesmo sem o novo astro atleticano em campo, assim que o árbitro deu início à partida a torcida se empolgou novamente, dessa vez com o resto do time.
Jogando em casa, o Atlético-MG impôs o ritmo de jogo e comandou a maior parte da etapa inicial, enquanto o Bahia preferiu se fechar na defesa. Algumas jogadas ainda animaram a torcida. Mas, apesar de ter criado praticamente todas as boas chances do primeiro tempo, os anfitriões não conseguiram finalizar bem e a empolgação inicial desapareceu.
O Atlético-MG voltou do intervalo com a mesma disposição e, no início da segunda etapa, ainda teve alguma ajuda do adversário. O Bahia entrou em campo completamente perdido e logo aos três minutos permitiu que Jô dominasse fácil na área e marcasse o gol mas o bandeirinha assinalou o impedimento do atacante atleticano e anulou o lance.
Dois minutos depois, no entanto, a bola estava de volta na área do Bahia e, quando dominou, Marcos Rocha foi derrubado por Titi. O mesmo Jô cobrou o pênalti e colocou o time da casa na frente. Só que, ao invés de o gol empurrar o time, o rendimento do Atlético-MG caiu muito depois de marcar. Para piorar para a torcida, o Bahia começou a se sentir mais à vontade em campo e, aos 26, Fahel fez tabela com Jones para empatar a partida.
Aí, o Atlético-MG acordou de novo. O técnico Cuca chegou a perder a paciência, deu uma bronca no time e trocou jogadores que estavam visivelmente mal, como Danilinho - deixou o campo vaiado. Mas o Bahia conseguiu segurar a pressão e garantir o ponto fora de casa.
FICA TÉCNICA:
ATLÉTICO-MG 1 X 1 BOTAFOGO
ATLÉTICO-MG - Giovanni; Marcos Rocha, Réver, Rafael Marques e Júnior César; Pierre, Richarlyson, Escudero (Juninho) e Bernard (Mancini); Danilinho (Paulo Henrique) e Jô. Técnico - Cuca.
BAHIA - Omar; Fabinho, Danny Morais, Titi e Ávine; Fahel, Diones Diego (Júnior) e Gabriel; Lulinha (Zé Roberto) e Jones (Ciro). Técnico - Falcão.
GOLS - Jô (pênalti), aos seis, e Fahel, aos 26 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ).
CARTÕES AMARELOS - Rafael Marques, Pierre, Lulinha, Omar, Titi, Jones e Ciro.
RENDA - R$ 609.800,00.
PÚBLICO - 16.580 pagantes.
LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).
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