Rafinha foi escalado para a final do Paranaense antes de estar 100% recuperado de uma entorse no tornozelo direito. O sacrifício do meia-atacante acabou custando o prolongamento de seu afastamento do time, piorando seu quadro clínico. Agora, o Coritiba faz o possível para garanti-lo, plenamente reestabelecido, no Brasileiro e, principalmente, na semifinal da Copa do Brasil.
O cuidado quase cirúrgico para devolver a forma à principal estrela da equipe envolve sua utilização em jogos-treinos, para testar a sua recuperação, além da realização de novos e frequentes testes médicos. O zelo tirou até Rafinha do treino de ontem, embaixo de chuva, no Couto Pereira. Pode ser o último ato antes do retorno do meia aos gramados. Dependendo dos resultados dos exames mais recentes feitos pelo jogador, a tendência é que ele esteja à disposição para o jogo contra a Portuguesa, na quarta-feira.
Porém, ao falar do camisa 7, o técnico Marcelo Oliveira é cauteloso. "O Rafinha tem trabalhado com bola, mas ainda sente o tornozelo em movimentos específicos de chutes, de dividida de bola", admite o comandante. "Nós estamos com uma expectativa muito grande, é um jogador importante tanto na parte técnica quanto no encaixe do time como um todo", argumenta o treinador.
Oliveira ainda lembrou que na quinta-feira o Rafinha fez um trabalho "muito bom" na parte técnica e de movimentação. "É uma situação até comum nas contusões de tornozelo. Quando ele é acionado, ainda sente um pouquinho de dor. Estamos esperando. Se ele estiver pronto sob todos os aspectos pode ser aproveitado neste jogo", revela.
A lesão do meia-atacante alviverde ocorreu no Atletiba vencido por 4 a 2 pelo Coxa, no dia 22 de abril. Na final do Estadual, no dia 13 de maio, ele fez o último jogo. "Nós tomamos uma decisão conjunta [comissão técnica, departamento médico e jogador] de liberá-lo sem estar 100% e piorou o quadro dele. Nós sabíamos que corríamos este risco", admite o coordenador do departamento médico do Coxa, Lúcio Ernlund.
Quando Rafinha se machucou, esperava-se um tempo curto de ausência, o que não ocorreu devido ao tipo da contusão. "O Rafinha tem uma recuperação mais rápida quando é uma lesão muscular. Mas agora envolveu os ligamentos do tornozelo, o que dá estabilidade. É diferente. Como o caso dele não era cirúrgico, tivemos de dar tempo", explica.
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