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Encontro na sede social do Paraná, na Avenida Presidente Kennedy, aumentou a pressão pela saída do presidente Rubens Bohlen. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Encontro na sede social do Paraná, na Avenida Presidente Kennedy, aumentou a pressão pela saída do presidente Rubens Bohlen.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

A reunião do Conselho Deliberativo do Paraná, na noite de quinta-feira (5), na sede da Kennedy, não representou o último dia do presidente do clube, Rubens Bohlen, no cargo máximo do Tricolor. Mas apertou ainda mais o cerco interno em torno do dirigente.

A retirada de Bohlen do poder se tornou o principal assunto do encontro. A reportagem apurou que a grande maioria dos conselheiros é favorável à renúncia – uma “saída honrosa”, como disseram. Outra reunião, nesta sexta-feira (6), às 14 horas, entre o presidente do Deliberativo, Rodrigo Vissotto; o presidente do Conselho Consultivo, Benedito Barboza; presidente do Conselho Fiscal, Thiago Oliveira; e o próprio Bohlen, será realizada para selar o destino do clube nos próximos seis meses, até as eleições em setembro.

Será pedido para o presidente se retirar. Para convencê-lo, o principal argumento é o de que ele está isolado no cargo, sem conseguir resolver os problemas financeiros do Tricolor. Caso Bohlen mantenha-se irredutível, não será necessariamente por ser contra o grupo autodenominado “Paranistas de Bem”, que pretende emprestar R$ 4 milhões ao clube. O problema seria o sucessor, o primeiro vice-presidente, Luiz Carlos Casagrande. A relação de Bohlen e Casinha se complicou nas últimas semanas.

A reunião do Deliberativo ocorreu sem o protagonista. O atual presidente viajou ao Rio de Janeiro para um compromisso entre representantes dos clubes da Série B e da CBF e não chegou a tempo de participar do evento na Kennedy.

No encontro entre os conselheiros, foram apresentado os planos dos “Paranistas de Bem”. Durval Lara Ribeiro, o Vavá, ex-dirigente que passou pelo clube em dois períodos (1999-2000 e 2005-2008), seria o responsável pelo departamento de futebol e por montar um elenco com teto salarial mais enxuto. O atual gerente de futebol, Marcus Vinicius, e o superintende Marcelo Nardi, ambos remunerados, deixariam o Paraná.

A presença de João Quitéria, vice-presidente da Fúria, no grupo, não seria empecilho para o retorno de Vavá, duramente criticado pela Organizada em sua última passagem na Vila Capanema. A própria Fúria admite, agora, que errou em criticar Vavá no passado.

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