Caso seja escalado como o camisa 9 alviverde, algo que só será confirmado pelo técnico Marcelo Oliveira minutos antes do clássico, o atacante Caio Vinícius terá uma grande responsabilidade: honrar o histórico recente dos centroavantes coxas-brancas em Atletibas.

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No ano passado, nos 3 a 0 que garantiram o bicampeoanto paranaense em plena Arena da Baixada, Bill fez dois gols no primeiro tempo e Leonardo fechou o placar. Se em 2010 os centroavantes passaram despercebidos diante do sucesso de Marcos Aurélio, em 2009 e 2008 o argentino Ariel Nahuelpan somou três gols contra o Atlético, além de ter marcado um contra. Keirrison também deixou a sua marca.

Nada que preocupe Caio Vinícius. O jovem de 21 anos tornou-se titular no lugar de Marcel na vitória por 4 a 1 sobre o Operário e causou uma boa impressão ao marcar um gol com menos de um minuto de jogo. Formado na base do Santos e com passagem pelo New Castle, da Inglaterra, e Al Sharjah, dos Emirados Árabes, o atacante desembarcou no Alto da Glória na metade do ano passado.

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"Desde que eu cheguei no Coritiba eu tenho aprendido bastante", garante. "O professor me orientando, os companheiros também ajudaram, o Marcel, o próprio Bill que estava aqui no ano passado. Eu sempre ficava olhando o posicionamento deles. Eu sou novo e tenho uma caminhada grande pela frente", admite.

Nesta trajetória, um dos companheiros é o meia-atacante Rafinha. O principal jogador do Alviverde nesta temporada já percebeu a diferença entre os companheiros de ataque. "O Marcel [com três gols em Atletibas na sua última passagem pelo clube em 2003] é um jogador que fica um pouco mais entre os zagueiros. O Caio procura sair um pouquinho mais", analisa o meia.

"Ele entrou bem, com sorte, quem sabe no Atletiba ele possa nos ajudar. Mas o Marcel também é um cara que saiu do time e deu apoio para o grupo, falou que estava aí para colaborar da melhor maneira possível", completa Rafinha, praticamente "escalando" quem será o responsável por manter a tradição da camisa 9 coxa-branca.

Enquanto isso, o atacante Roberto, ex-Avaí e F C Tokyo, foi visto na segunda-feira correndo no CT da Graciosa. Com Everton Costa, Leonardo e Anderson Aquino machucados, o jogador chega para ajudar o setor ofensivo, mas ainda não tem previsão para estrear.

"Um atacante muito rápido, que tem boa finalização. Quando surgiu seu nome achei muito interessante. O futebol exige muito destes quesitos de velocidade e recomposição", explica o técnico Marcelo Oliveira, comandante do melhor ataque do Estadual, empatado com o Atlé­­tico, com 23 gols marcados.

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