Rotatividade no setor ofensivo expõe dor de cabeça do técnico

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Os números não mentem: os meias ofensivos e o ataque têm sido o principal problema do Coxa nesses 13 primeiros jogos do ano. Mesmo sendo o time, ao lado do Atlético, que mais fez gols no Campeonato Paranaen­­se, a rotatividade dos jogadores mostra a dificuldade do técnico Marcelo Oliveira em encontrar uma formação ideal para esses setores.

Oliveira já utilizou, ao todo, 23 atletas neste Paranaense. Quase metade (12) das trocas ocorreu no sistema ofensivo. Foram usados sete meias armadores (Lincoln, Renan Oliveira, Emerson Santos, Rafinha, Tche­­co, Everton Ribeiro e Davi) e cinco atacantes (Marcel, Geral­­do, Everton Costa, Caio Vinícius e Leonardo).

Com exceção de Tcheco, que tem jogado como volante, todos os citados brigavam no atual esquema tático do Coritiba por quatro vagas no time titular. Leonardo e Davi nem estão mais no clube e Roberto pode adicionar o seu nome à lista caso tenha a situação regularizada na CBF hoje.

"A defesa tem se apresentado bem, tem sido constante, firme", justifica o treinador. "Pre­­ci­­samos que os laterais te­­nham um apoio mais efetivo e, principalmente do meio para frente, temos de ter um equilíbrio entre a marcação e a chegada à frente com jogadas individuais ou de toque de bola", completa Oli­­veira, tentando fugir da já manjada bola na área coxa-branca.

Mesmo após uma semana apenas para treinamentos, o comandante alviverde ainda não quis confirmar o time que enfrenta o Iraty, no domingo, fora de casa. Porém, Júnior Urso já foi definido por Oliveira como o substituto do lesionado Willian.

Confiante na presença de Tcheco no começo da semana, o treinador já não acredita muito que poderá contar com o meia, o que abre espaço para Gil. Ra­­finha, que saiu do treino ontem sentido dores musculares, deve jogar.