A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) retirou o nome “José Maria Marin” da fachada de sua sede na zona oeste do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (28), um dia após a prisão do ex-presidente da entidade na Suíça como parte de uma investigação de corrupção realizada por autoridades norte-americanas.
Entenda a ação policial comandado pela justiça norte-americana
Um porta-voz da CBF informou que a entidade vai divulgar nota oficial ainda nesta quinta para explicar a retirada do nome do dirigente da fachada do prédio, uma construção de luxo inaugurada no ano passado quando Marin estava à frente da confederação.
De Zurique, onde participa do Congresso da Fifa, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, via telefone, deu o aval para que a sede da entidade na Barra da Tijuca, no Rio, não tenha mais o nome de seu antecessor, José Maria Marin. Também destituiu o antecessor do cargo de vice da CBF.
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A conversa com o secretário geral da CBF, Walter Feldman, aconteceu no início da manhã desta quinta-feira, horário do Brasil. José Maria Marin, que presidiu a CBF de março de 2012 a abril de 2015, está preso desta quarta (27), na Suíça, acusado de participar de um esquema de corrupção entre entidades desportivas e empresas de marketing esportivo.
Marin, que presidiu a CBF de 2012 a abril deste ano e foi o presidente do comitê organizador local da Copa do Mundo de 2014, está entre sete dirigentes da Fifa presos em Zurique na quarta-feira. O escândalo respingou forte no futebol brasileiro, inclusive com movimentação política e ações da Polícia Federal.
Ele ainda ocupava um cargo no comitê organizador dos torneios olímpicos de futebol da federação internacional e uma das vice-presidências da CBF, mas foi afastado das funções temporariamente pelas entidades após a prisão. O dirigente brasileiro está em prisão secreta, afastado de outros cartolas para evitar comunicação indesejada ao processo aberto pela justiça americana.
Promotores dos Estados Unidos indiciaram na quarta-feira nove autoridades da Fifa e cinco executivos de mídia e promoções esportivas por subornos envolvendo mais de 150 milhões de dólares ao longo de 24 anos.
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