Baixo rendimento do ataque colabora para má fase do Coritiba

Os seis jogos sem vitória do Coritiba no Brasileirão coincidem com a deficiência do setor ofensivo da equipe. Nesse período em que empatou duas vezes e perdeu outras quatro, o Alviverde só marcou três gols, sendo que só um deles foi decisivo para o resultado (quando empatou com a Portuguesa). Nos outros dois jogos, contra Criciúma e Botafogo, os gols não evitaram as derrotas.

O desempenho é bem diferente do que o time apresentou até a 12ª rodada, quando balançou a rede adversária em 18 oportunidades. Ou seja, na média, marcava pelo menos um gol por jogo.

A principal ausência no setor é do atacante Deivid, que está fora devido a uma lesão no joelho, e só volta semana que vem. Ele tem quatro gols e mesmo sem jogar continua como o principal artilheiro do Alviverde entre os atacantes (Alex é o artilheiro geral do time com sete gols).

O técnico Marquinhos Santos tem tentado buscar no elenco soluções a curto prazo, mas não tem encontrado. Por ali já passaram Bill, Julio César, Arthur e Keirrison, mas nenhum deles foi capaz de ajudar o Coritiba a voltar a vencer.

A última tentativa do treinador foi lançar mão de Maykon, de apenas 21 anos, no segundo tempo da partida de quinta-feira (5), contra o Botafogo. Não deu certo. Ele chutou apenas uma vez no gol e acabou expulso.

"Estamos tentando, procurando alternativas, colocando os jogadores, insistindo, mas não podemos jogar a responsabilidade em cima dos jogadores mais jovens. Uma coisa é colocar gradativamente e outra é colocar como a solução dos problemas", reconheceu o técnico coxa-branca.

Para a partida de domingo (8) diante do São Paulo, no Couto Pereira, o treinador deve manter a dupla que iniciou contra o Botafogo: Geraldo e Julio César. A única alteração pode ser a substituição de Julio César por Bill.

Uma outra alternativa para os próximos jogos pode ser a volta de Anderson Aquino, que está recuperado de uma lesão no joelho, e está treinando com o restante do elenco desde o início desta semana.