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Carpegiani garante que o Alviverde ainda não “jogou a toalha” na competição sul-americana. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Carpegiani garante que o Alviverde ainda não “jogou a toalha” na competição sul-americana.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Coritiba terá de quebrar um tabu histórico para reverter a situação na Copa Sul-Americana e avançar sobre o Belgrano. Nunca um clube brasileiro eliminou uma equipe argentina, no país vizinho, depois de perder o primeiro jogo no Brasil em confrontos eliminatórios oficiais.

O Alviverde foi derrotado por 2 a 1 no Couto Pereira e terá que vencer por dois gols de diferença em Córdoba, quarta-feira (28), às 21h45, no Gigante de Alberdí para chegar às quartas de final. Um triunfo simples basta ao time paranaense apenas no caso de balançar a rede adversária por pelo menos três vezes. Se devolver o placar da ida, terá de decidir a classificação nos pênaltis. Se vencer por 1 a 0, o Coxa estará eliminado da competição.

Apesar da dificuldade histórica, o técnico Paulo César Carpegiani mantém um discurso corajoso. “Não jogamos a toalha, estamos com a cabeça neste jogo”, destaca. “A gente não pode abaixar a cabeça. Tem de transformar tudo isso em motivação e buscar a vitória fora de casa”, afirma o meia Juan, fazendo coro com o comandante.

Nos 25 duelos entre brasileiros e argentinos na história da Copa Sul-Americana, apenas Ponte Preta (2 a 0 no Vélez Sarsfield), em 2013 , e Internacional (2 a 1 no Boca Juniors), em 2008, eliminaram os ‘hermanos’ vencendo o segundo jogo na Argentina. Mas tanto a Macaca quanto o Colorado não haviam perdido no Brasil.

Já nos 48 confrontos na fase mata-mata da Libertadores, só o Santos (2 a 1 no Boca Juniors), campeão com Pelé em 1963, e o São Paulo (3 a 2 no River Plate), vencedor com o técnico Paulo Autuori em 2005, despacharam os argentinos triunfando no território inimigo. Nos dois casos os brasileiros também não tinham sido derrotados no jogo de ida.

As extintas Copa Conmebol e Mercosul também não registram tal feito dos brasileiros, assim como as decisões da Recopa Sul-Americana. Outro agravante é que jamais o Coxa venceu uma partida oficial fora do Brasil. Em seis duelos, quatro derrotas e dois empates.

“O time do Belgrano é bom, toca bastante a bola”, afirma o zagueiro Juninho, sem perder a esperança em uma façanha alviverde.

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