Coritiba espera casa cheia e ‘reencontro’ com sócios no Atletiba

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A vitória sobre o Flamengo por 2 a 0, em Brasília, na quinta-feira (17) foi o ingrediente que faltava para o Coritiba tentar neste domingo (20), no clássico com o Atlético, a quebra do recorde de público do Estádio Couto Pereira na temporada.

Para superar os 24.593 pagantes do jogo contra o Goiás, pela 16.ª rodada do Brasileirão, os torcedores formaram fila na manhã desta sexta em busca de ingressos (leia abaixo). Além deles, o Alviverde aposta fortemente nos sócios que pagam em dia as mensalidades, mas que andam afastados do Alto da Glória.

Embora esses associados ajudem o clube no aspecto financeiro, estão devendo no apoio dentro do estádio. Até agora nessa edição da Série A, menos da metade deles tem cumprido plenamente o papel de pagar, mas também de comparecer.

TABELA: Veja a classificação da Série A

De acordo com o clube, atualmente são 22.262 sócios ativos, sendo que 19.629 deles estão em dia com as mensalidades. Em 13 jogos com mando do Coxa, a média de presença é de 9.044 associados por partida.

Mesmo assim, eles representam quase a totalidade dos presentes nos jogos do Alviverde em Curitiba, já que a média total do clube no campeonato é de 13.466 pagantes.

Na partida contra a Ponte Preta, pela 12.ª rodada, dos 7.515 pagantes, 6.754 eram sócios.

Para o presidente coxa-branca, Rogério Bacellar, o sócio é valorizado pelo clube, mesmo não comparecendo ao Couto Pereira. “Isso é compreensível e demonstra um fator positivo, afinal o associado está cada vez mais envolvido com seu clube. Ele não leva em conta apenas o benefício de ter acesso ao estádio nos jogos, mas principalmente o fato de estar contribuindo para seu clube”, diz.

O dirigente compreende que muitos preferem ajudar o clube financeiramente, mas assistem aos jogos pela televisão. Apesar disso, ele pede o apoio deles contra o rival Atlético, exatamente no melhor momento do Coxa na temporada.

“É mais importante ir ao estádio, viver o dia a dia do clube junto com a gente. Não é só a contribuição financeira que faz um grande time”, completa Bacellar.