O técnico Marquinhos Santos reclamou da venda de jogadores no início do ano e recebeu uma invertida da diretoria.| Foto: Giuliano Gomes/Tribuna

Marquinhos Santos reclamou muito depois da derrota por 2 a 1 para o Fortaleza, nesta quarta-feira (6), no Ceará, no jogo de ida da segunda fase da Copa do Brasil. Enquanto o discurso se manteve na atuação dos atletas, ganhou o apoio da direção. Mas quando a mira apontou para o planejamento da temporada, mais especificamente para a montagem do elenco, levou uma invertida da cúpula alviverde.

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O aumento no tom das cobranças sobre os jogadores contou com o apoio da direção do clube. Ainda de ‘ressaca’ com o vice-campeonato paranaense no último fim de semana, como admitiu o treinador após a partida, a nova derrota no mata-mata nacional causou mal-estar entre comissão técnica e jogadores.

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Para o vice-presidente alviverde, Ernesto Pedroso, as cobranças do treinador sobre jogadores, especialmente o volante Cáceres e o atacante Negueba, são naturais pelo desempenho apresentado em campo e fazem parte de sua atribuição profissional. “É questão de concepção e de forma de trabalho dele [Marquinhos]. Mas tem de cobrar sim, os jogadores estão deixando a desejar e a função dele é essa também”, afirmou.

O comandante alviverde questionou também a montagem do elenco, criticando a saída de peças que formavam a base da equipe do ano passado – o meia Robinho e o goleiro Vanderlei – e pedindo jogadores que possam chegar para serem titulares da equipe.

Para Pedroso, o processo de remodelação do elenco conta com a participação do treinador, fato que deveria ter atenuado o tom da cobrança. “Isso é passado, ele [o Marquinhos] concordou e sabia que iam sair. Todas as contratações foram de comum acordo entre diretoria e comissão técnica. Muitas foram, inclusive, indicação dele, então não tem do que reclamar, temos de continuar nosso trabalho, que está sendo bem feito”, concluiu.