Eleição de Bacellar no Coritiba ocorreu em clima traquinlo

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A eleição do Coritiba transcorreu das 10 às 16 horas deste sábado (13) sem maiores incidentes. Pela primeira vez aberta a todos os associados do clube, 3.638 coxas-brancas foram às urnas – 41% dos 8.886 torcedores que estavam em condições de participar do pleito.

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Por volta das 18 horas, os adeptos da chapa vencedora, a Coxa Maior, do oposicionista Rogério Bacellar, já comemoravam na Rua Mauá. Com fogos de artifício e sinalizadores na cor verde. O chope também estava liberado no comitê do grupo.

Em apenas dois momentos o pleito "esquentou". Por volta de meio-dia, ocorreu um princípio de tumulto quando integrantes da torcida organizada Império Alviverde foram revistados pela Polícia Militar.

Mais tarde, a agitação foi por causa da chegada de Alex para votar. O agora ex-jogador permaneceu quase todo o tempo dentro do Couto Pereira e atendeu apenas rapidamente os fãs.

"O processo democrático é fundamental. O torcedor tem que entender a importância da participação dele, para depois cobrar. Cobrar só por cobrar eu não acho justo", comentou o ex-camisa 10, que se aposentou na rodada final do Brasileiro.

Na última quinta-feira (11), Alex anunciou o seu apoio à chapa de Rogério Bacellar. "Não pensei no peso do meu voto. Contei a minha história no campo. O associado é inteligente e acompanha o clube no dia a dia", declarou o ex-atleta, antes do resultado final. Ao longo do dia de sol em Curitiba, integrantes dos dois grupos conviveram amistosamente. O clima era de eleição para cargos públicos, com carros de som na Rua Mauá, distribuição de panfletos e adesivos, abraços dos candidatos e de ex-jogadores.

"A votação foi tranquila. Quero um Coxa melhor, espero um time mais fortalecido no ano que vem", declarou o coxa-branca Rafael Santos. "A torcida mostrou a sua força comparecendo em peso às urnas", disse Juliana Peixoto.