Força máxima x laboratório. O Paranaense 2015 receberá novamente um tratamento distinto da dupla Atletiba. O Alviverde atrás da hegemonia desbancada no último ano e o time principal do Atlético bem longe dos gramados estaduais. A largada alviverde será com o time mais forte que treinar até a estreia, enquanto os profissionais rubro-negros estarão na Espanha em excursão internacional.
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Com a maior coleção de taças no torneio local, o Coxa pretende corrigir a rota que falhou em 2014. A proposta no ano passado foi dar início ao campeonato com um time B e estender a pré-temporada da equipe principal até a quinta rodada.
Mas além de não promover nenhum atleta sequer, a formação alternativa passou o bastão com apenas uma vitória, dois empates e duas derrotas incluindo um 3 a 0 no clássico com o rival atleticano. No fim da disputa, o Coxa acabou eliminado pelo Grêmio Maringá na semifinal.
Neste ano será diferente. "O Estadual é um campeonato que nem eu, nem a diretoria e nem a torcida abrimos mão. Só não tem valor para quem não ganha. A ideia é colocar em campo já nos três primeiros jogos a melhor equipe que o Coritiba tiver. Não tenho isso de colocar o sub-20 ou sub-23", avisou o treinador. A escolha do time vai depender, contudo, da condição física dos atletas.
Já a delegação rubro-negra, uma semana antes do primeiro jogo do sub-23 contra o Cascavel, dia 1.º de fevereiro, viaja rumo à Espanha para fazer amistosos e buscar o bicampeonato da Marbella Cup, conquistada em 2013. Naquele ano, foi preciso uma temporada inteira para que o Atlético conseguisse provar que abdicar do Estadual em benefício de uma preparação mais cuidadosa e extensa do time principal foi uma medida acertada.
Inovadora no Brasil, a iniciativa de escalar uma equipe alternativa no Paranaense não pareceu simpática aos torcedores. O primeiro contato oficial da torcida com o time aconteceu apenas no dia 17 de abril, contra o Brasil de Pelotas, pela segunda rodada da Copa do Brasil. Antes disso a equipe disputou um amistoso e o torneio na Espanha. No Paranaense, mesmo com um time considerado "C", foi à final e complicou a vida do rival Coritiba, ficando com o vice-campeonato.
O início do Brasileiro daquele ano criou desconfiança para o torcedor sobre o sucesso da iniciativa: apenas três vitórias em dez jogos. No entanto, o time engrenou e já na metade da competição se destacava no condicionamento físico em relação aos adversários. Saltou das últimas colocações e terminou a competição em terceiro lugar.
Além disso foi finalista da Copa do Brasil perdeu o título para o Flamengo.
"O Paranaense é voltado justamente para observar os atletas que vão te servir no Brasileiro. Esses jogadores do sub-23, às vezes, podem ter a impressão que estão em um segundo grupo, mas não. Eles estão ganhando até em relação àqueles que estão conosco, porque estamos vendo jogar, os gols, as defesas", ponderou o técnico Claudinei Oliveira, ao site Globoesporte.com, apostando em novo sucesso do projeto atleticano em 2015.
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