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Discreto contra o Grêmio, o ídolo rubro-negro Paulo Baier deve seguir como opção na reserva; Alex é cada vez mais fundamental na cam­panha invicta do Coritiba | Hugo Harada/ Gazeta do Povo; Bruno Covello/ Gazeta do Povo
Discreto contra o Grêmio, o ídolo rubro-negro Paulo Baier deve seguir como opção na reserva; Alex é cada vez mais fundamental na cam­panha invicta do Coritiba| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo; Bruno Covello/ Gazeta do Povo

Até o próximo domingo, data do primeiro Atletiba ‘pra valer’ da temporada, os rivais vivem sete dias distintos. O clássico no Couto Pereira coloca frente a frente o vice-líder Coritiba, com 12 pontos, e o penúltimo colocado Atlético, que soma apenas seis no Brasileiro. Semana cheia de treinos e decisiva para o rumo de ambos no Nacional.O primeiro duelo entre as equipes principais em 2013 – o Furacão usou o sub-23 nos quatro encontros do Paranaense – pode criar um efeito gangorra em caso de vitória para qualquer um dos lados. Ou, se o empate aparecer, o resultado atrasaria a vida dos dois: tanto a chance de reação atleticana quanto o fôlego alviverde na briga pela liderança ficariam prejudicados.

No CT da Graciosa, porém, o clima pré-clássico será bem mais tranquilo do que na casa rubro-negra. Mesmo deixando o primeiro lugar por causa do triunfo do Botafogo, o empate suado com o Flamengo, no sábado, após estar com dois gols de desvantagem, elevou o moral da equipe de Marquinhos Santos. Após seis rodadas, o clube é o único invicto na competição.

Responsável pelo golaço que manteve o Coxa perto da ponta, o meia Alex também deu assistência para o gol de Chico em Brasília. E é dele que a torcida espera o protagonismo no domingo, na primeira vez que encara o time A atleticano desde que retornou ao clube que o revelou.

Se contra o sub-23, na decisão do Paranaense, Alex foi impecável, agora sem o fiel escudeiro Rafinha, ele aglutina ainda mais responsabilidade. Principalmente jogando em casa, onde o time mantém aproveitamento perfeito.

A situação do Rubro-Ne­­gro, por outro lado, requer cuidados. Com o empate diante do Grêmio, sábado, na Vila Capanema, o clube permanece sem triunfar em casa. São três empates diante da torcida, fato que coloca a cabeça do técnico Ricardo Drubscky a prêmio no clássico.

A paciência das arquibancadas está perto do fim, assim como a da diretoria, já que ficar longe da zona de rebaixamento foi promessa de campanha do presidente Mario Celso Petraglia. Atualmente, só o Náutico, com quatro pontos, é pior.

O Atlético ainda tem a defesa mais vazada do campeonato, com 13 gols sofridos, ao lado do Vasco. O desequilíbrio fica evidente pelo bom rendimento ofensivo: 12 gols marcados – que de nada adiantaram para melhorar a posição na tabela.

"Não vai ser nesta semana que vamos corrigir todos os aspectos. Vai ser sempre no dia a dia. Essa semana vai ser completa e vamos procurar melhorar, mas não vamos acertar tudo", admite Drubscky, que no último jogo colocou em campo somente dois remanescentes do sub-23, o lateral-direito Léo e o meia Zezinho. A tendência é que o veterano meia Paulo Baier siga no banco e o time da última rodada seja mantido.

No Coxa, a dúvida é o zagueiro Chico, que torceu o tornozelo. Emerson deve ser o substituto e o atacante Keirrison pode reaparecer no banco de reservas.

A semana de Atletiba está oficialmente aberta. "São dois jogos [nos dois turnos]que são como dois campeonatos dentro de um", ressalta Marquinhos Santos.

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