O Coritiba tem um pé em 2013 e outro em 2014. A sete rodadas para o fim do Brasileirão, precisando confirmar a permanência na Primeira Divisão, a diretoria coxa-branca começa a analisar os tropeços da atual temporada para não repetir erros e encontrar saídas mais adequadas para alcançar no futuro o objetivo que ficou para trás: uma vaga na Libertadores.
"Já estamos trabalhando para qualificar nossa equipe para 2014. É verdade que temos ainda uma missão difícil, mas temos de trabalhar muito para montar um time competitivo para o ano que vem. E precisamos ajustar alguns erros cometidos que, com certeza, foram cometidos", revelou o presidente do clube, Vilson Ribeiro de Andrade.
Os equívocos envolvem contratações que renderam pouco, ou nada, ao Alviverde. Um trabalho comandado pelo então superintendente de futebol, Felipe Ximenes, demitido junto com o técnico Marquinhos Santos no final de setembro.
Apesar de reconhecer os desacertos, o mandatário alviverde culpa o acaso pelo insucesso e cita até o rival Atlético como exemplo antagônico. "Muitas vezes o jogador não rende o que se imagina. Temos exemplos assim no Brasil inteiro. O Marcelo, um grande jogador do Atlético, não deu certo em um monte de time, voltou para o Atlético e está jogando muito. Alguns jogadores você traz e por algumas razões não dão certo", lamentou Andrade.
Para a próxima temporada, a ideia é minimizar os erros de avaliação. Mas, por enquanto, não há uma definição sobre quem vai assumir o papel que exercia Ximenes. Temporariamente responde pela posição o gerente de futebol André Mazzuco, em parceria com o vice Paulo Thomaz de Aquino.
Além da avaliação do atual elenco e da vinda de reforços, um ponto crítico é definir o treinador para 2014. O atual, Péricles Chamusca, veio na emergência para livrar o Coxa do rebaixamento está quase conseguindo e assinou um contrato até dezembro. Continuidade que virá caso o time siga na elite.
Chamusca e Andrade têm conversado sobre o assunto, apesar de não externarem para a imprensa. Aos poucos o presidente tem colocado o treinador nas pautas de avaliação e de projeto para a próxima temporada.
O técnico, apesar de aceitar um contrato curto, não veio pensando em deixar o Coritiba ao fim do contrato. Ele pleiteia pelo menos mais um ano de trabalho no Alto da Glória.
"Eu vim para cá apostando nos três meses de trabalho para desenvolver o projeto [para 2014]. A ideia é que a partir do trabalho desses três meses possamos participar do planejamento do ano que vem, que seria, profissionalmente, uma boa oportunidade para mim", projetou Chamusca.
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