Alviverdes
No banco
Daniel Castellano/ Gazeta do PovoApesar de estar recuperado, o atacante Deivid vai ficar no banco de reservas no jogo contra o Vasco no sábado, às 19h30, em Macaé. O técnico Péricles Chamusca vai manter o mesmo time, com Julio César no ataque. A ideia é dar mais tempo ao camisa 9 para melhorar a condição física.
Reforma
O Coritiba está próximo de terminar a etapa de reforço da fundação na reforma da reta da Mauá no Estádio Couto Pereira. Ainda nesta semana será iniciada a concretagem da lage que vai sustentar o terceiro anel, formado por camarotes. O novo setor tem previsão de inauguração para julho de 2014.
Vasco
Adílson Batista cobrou movimentação e velocidade em seu primeiro treino no comando do Vasco, próximo adversário do Coritiba. Na atividade, ele usou a seguinte formação: Diogo Silva (Alessandro); Fagner, Jomar, Cris e Yotún; Baiano (Abuda), Fillipe Soutto, Juninho e Marlone; Francismar e Thalles (Edmilson).
As vitórias sobre Cruzeiro e Grêmio tiveram um efeito colateral importante no elenco do Coritiba. Além de turbinarem a pontuação do Alviverde para se distanciar da zona de rebaixamento a diferença pulou de dois para sete pontos , proporcionaram a recuperação do ânimo até então abalado no Alto da Glória. Ingrediente essencial na luta para permanecer na elite do Brasileirão.
O ambiente mudou, visivelmente. As caras amarradas deram lugar às tradicionais brincadeiras entre os jogadores, assim como os sorrisos. Até as palavras escolhidas nas entrevistas coletivas estão mais leves e positivas.
"Mudou completamente o ambiente. Vínhamos só de derrotas, estava complicado, até o sorriso estava meio sem graça. As vitórias mudaram tudo e pretendemos seguir vencendo para o ambiente continuar desse jeito", comentou o meia Robinho, que foi além: "O sorriso voltou, estou muito feliz", reconheceu.
Para o técnico Péricles Chamusca, faltava apenas o resultado. Quando ele assumiu a equipe, pós-derrota para o Itagüí no Couto Pereira que custou o emprego do ex-treinador Marquinhos Santos , encontrou jogadores cabisbaixos e sem motivação.
Algumas ações internas foram realizadas, como palestras motivacionais e muitas horas de conversa. Até mesmo a psicóloga do clube, Flávia Focaccia, foi acionada em alguns momentos para ajudar na recuperação anímica dos jogadores.
Com esse trabalho, o treinador aos poucos foi sentindo os atletas mais confiantes, mas ainda precisando de um choque positivo capaz de alterar o rumo das coisas. Os triunfos contra a Raposa e o Tricolor gaúcho foram os gatilhos dessa mudança.
"A melhor coisa para melhorar o ambiente é a vitória. É isso que finaliza qualquer momento ruim emocional. E naturalmente com isso vem o processo de crescimento de confiança e uma bola de neve positiva", disse Chamusca.
A ideia dos jogadores era de que chegassem a esse ponto do Nacional brigando por uma vaga na Libertadores. As circunstâncias abortaram esse projeto e a luta agora é outra. Apesar da tristeza de precisar mudar o objetivo inicial, os jogadores já superaram isso e só querem terminar bem o ano.
"O elenco montado foi para conquistar títulos e chegar à Libertadores, mas sofremos durante o campeonato. A realidade nossa agora é brigar para terminar bem. Fico triste, mas vamos brigar jogo a jogo para ver o que acontece", fechou Robinho.
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