Marquinhos Santos acredita estar mais preparado para comandar o Coritiba agora do que em sua primeira passagem pelo Alto da Glória. Onze meses depois de ser demitido, o treinador, que comandou apenas o Bahia neste período, foi apresentado oficialmente na tarde desta terça-feira (26) como treinador do Coxa, em substituição ao demitido Celso Roth. "Desde que saí, amadureci muito e estou de volta com mais experiência para trabalhar", garante.
No início do novo trabalho, Marquinhos, cujo contrato vai até 31 de dezembro, afirma estar em contato com o diretor de futebol Anderson Barros para trazer mais dois reforços na luta contra o rebaixamento. Nesta terça, ele comandou o segundo treino no CT da Graciosa e já definiu a equipe que enfrenta o Flamengo quarta-feira, no Couto Pereira, pelas oitavas de final Copa do Brasil. A novidade é a escalação do meia argentino Martinuccio, que chegou a ter a permanência no clube ameaçada por sua condição física.
Sobre o retorno, Marquinhos diz que chegou a receber convites, mas que não tinha intenção de assumir o comando de nenhum clube até o fim do ano. Mas no caso do Coritiba foi diferente. "A ligação do presidente do Coritiba não foi um convite, foi uma convocação. E eu vim", alega o treinador.
O desafio, além de tirar o time da zona de rebaixamento do Brasileiro é o lanterna, com 15 pontos e classificá-lo às quartas de final da Copa do Brasil, é trazer novamente o torcedor ao Couto Pereira, onde o time conseguiu apenas uma vitória no Nacional até aqui.
"O grande passo é atrair novamente o torcedor. Acompanhando de longe, eu não vi mais o Couto Pereira cheio", afirma. "Precisamos de resultados. É isso que vamos buscar. Não vai ser imediato porque precisamos de entrosamento e continuidade", avalia.
Da demissão ano passado, após desclassificação diante do colombiano Itagüi, pela Copa Sul-Americana, Marquinhos garante não guardar mágoa. "Não tinha como eu sair magoado de um clube que me deu a oportunidade de fazer o primeiro trabalho profissional", afirma.
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