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Integrantes da facção Império Alviverde tentam falar com os jogadores no CT do Coritiba | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Integrantes da facção Império Alviverde tentam falar com os jogadores no CT do Coritiba| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Cerca de 30 membros da torcida organizada Império Alviverde foram protestar no treino do Coritiba na tarde desta terça-feira (19). O grupo permaneceu cerca de uma hora e meia em frente ao CT da Graciosa, pedindo a demissão do técnico Celso Roth e a contratação de reforços no intuito de o Coxa deixar a lanterna do Campeonato Brasileiro.

A manifestação foi pacífica. Entretanto, em faixas e cantos, os torcedores faziam ameaças. "Haja paciência, ou dá resposta ou começa a violência", cantava o grupo. Já em uma faixa, havia a frase "Acabou a paz, no meu Coxa você não fica mais", em referência a Roth.

"São músicas fictícias. É coisa de arquibancada. A gente canta que vai até o inferno, mas não vai até o inferno comer a carne do capeta", defende-se o presidente da Império, Reimakler Graboski, que liderou a manifestação no CT alviverde e é um dos indiciados pela Justiça pela invasão e quebra-quebra do Couto Pereira na queda do Coxa em 2009. "Já aprendemos com esse erro em 2009", explica porque não houve invasão.

O presidente da Império não deixou de enfatizar que a torcida exige a saída de Roth e que vai fazer mais cobranças nas partidas. "A torcida está insatisfeita e alguém tem que pagar o pato e dessa vez é o Roth. Queremos a saída dele e reforços", disse o presidente da Império.

Sabendo da manifestação com antecedência, a diretoria do Coxa solicitou à Polícia Militar (PM) para que reforçasse a segurança. A partir das 15h30, cinco policiais, com três cavalos e uma viatura, ficaram em frente ao CT.

Em entrevista à Gazeta do Povo na última segunda-feira, o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, admitiu que temeu ser agredido por três torcedores no Couto Pereira após a derrota para o Flamengo domingo. Segundo o dirigente, só não houve agressão porque ele estava acompanhado por seguranças no camarote da diretoria.

"Fiquei preocupado porque a minha filha está grávida e estava comigo. Não tenho mágoa com o torcedor, só sou contra agressão", disse o presidente.

Quarta-feira (20), às 21 horas, o Coritiba encara o Vitória no Estádio Couto Pereira.

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