O deputado federal e ex-bicampeão mundial de judô João Derly (PCdoB-RS) protocolou na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (29), em Brasília, o pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia do Futebol. O parlamentar de primeiro mandato obteve a assinatura de 200 colegas, superando o número mínimo de 171 apoios para criar uma CPI.
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Na justificativa do requerimento, Derly argumentou que o esquema de corrupção deflagrado na Fifa pelo FBI tem desdobramentos no Brasil passíveis de apuração pelo Congresso. Ele ressaltou que a operação da Polícia Federal dos Estados Unidos prendeu o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, por suspeita de receber subornos para vender direitos de transmissão de jogos.
“Há, ainda, suspeitas de que o suborno envolva contratos assinados para a realização das Copas das Confederações Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014”, registrou João Derly, em referência aos eventos realizados no Brasil.
Para avançar na Câmara, contudo, a CPI da Máfia do Futebol terá que esperar. Isto porque a Câmara pode ter somente cinco CPIs funcionando ao mesmo tempo e, no momento, existem quatro comissões em andamento.
Embora haja uma vaga, que só pode ser ocupada com aval do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a apreciação dos pedidos de CPI ocorre de acordo com a ordem de chegada. Há 10 outros requerimentos na fila de espera - entre eles, os pedidos para criar comissões para investigar o BNDES e o setor elétrico.
O Senado acatou o pedido do deputado Romário (PSB-RJ) de abrir CPI nesta quinta-feira (29). O tetracampeão pela seleção em 1994 conseguiu 50 assinaturas para a abertura, 23 a mais do que o necessário.
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