Um dos principais destaques do Paraná na primeira fase do Estadual, o polivalente volante Ricardinho ainda não sabe se jogará a Série B pelo time da Vila Capanema.
Com contrato até dezembro de 2015, o jogador já foi procurado pela diretoria do Tricolor para a renovação do vínculo. No entanto, caso as partes não cheguem a um acordo, a tendência é de que o atleta deixe o clube ainda antes do início da disputa nacional, para que o Paraná não corra o risco de perdê-lo de graça ao final do contrato.
“A diretoria já me procurou para renovar e estamos avaliando esta possibilidade. Mas é uma decisão que tem que ser tomada agora, pois daqui a três meses ele já pode assinar um pré-contrato com qualquer outro time”, avisa Marcos Amaral, empresário de Ricardinho.
“Caso não haja acordo para renovar o contrato, pode haver uma saída dele [ainda antes da Série B], para que o Paraná não perca o jogador sem obter lucro financeiro”, prossegue Amaral, que detém 30% do passe do jogador. O Tricolor detém outros 30%, enquanto o próprio Ricardinho é dono dos outros 40% dos direitos econômicos.
Ricardinho chegou ao clube no início de 2014 para a disputa do Paranaense. Entretanto, antes mesmo de estrear, acabou emprestado para o Rio Branco. Segundo Amaral, o então gerente de futebol do Tricolor, Roque Júnior, foi quem vetou a permanência de Ricardinho na capital.
“Ele veio para jogar no Paraná, mas o Roque Júnior não aceitou a sua permanência”, confirma Amaral. “Tem muita gente já interessada nele agora, clubes de Série A que têm nos procurado”, complementa o empresário.
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