Com novo camisa 9, Paraná mira redenção tardia como anfitrião

O Paraná tem hoje a última chance de não jogar no lixo, de vez, a oportunidade oferecida pela tabela do Paranaense de atuar em Curitiba nas quatro primeiras rodadas, sendo três delas como mandante. A partida que encerra esse ciclo é contra o J. Malucelli, às 19h30, na Vila Capanema.

Até agora o Tricolor não se deu bem na capital. Venceu o Cianorte na estreia, mas perdeu para Maringá e Coritiba – esta última, no Alto da Glória. Sequência mal aproveitada que obriga o time a vencer o Jotinha para se reabilitar e respirar antes de desbravar pela primeira vez o interior.

"É um momento delicado, a torcida quer resultado. Perdemos duas e temos amanhã [hoje] para fazer um resultado e voltar para onde não devemos ter saído", cobrou o zagueiro Brinner, que vai estrear na temporada.

Depois da equipe do Barigui, o Paraná vai enfrentar Operário (fora), Prudentópolis (casa), Arapongas (fora), Rio Branco (casa), Londrina (fora), Toledo (fora) e Atlético (casa). Ou seja, terá mais jogos como visitante do que como anfitrião. Um ônus significativo para um time que pretendia ter alcançado 100% dos pontos na sequência doméstica, ainda mais com os principais rivais com formações alternativas – o Coritiba entra com os titulares na sexta rodada e o Atlético vai até o fim com o sub-23.

"Não estou satisfeito porque não temos os pontos que gostaríamos", lamentou o técnico Milton Mendes, que diz acreditar que contra o Jota o time vai transformar em vitória o que ele considera uma evolução progressiva na qualidade de jogo. As fichas dessa recuperação estão sobre o atacante Giancarlo, que mal chegou e já vai para o campo. "Agora temos um jogador de referência que pelo menos vai incomodar na área", analisou o treinador.