A partir de janeiro de 2016, os cerca de 200 integrantes do Conselho Deliberativo do Paraná passarão a contribuir com uma taxa mensal extra, além do valor das mensalidades de sócios, para ajudar o clube a superar a crise financeira. O valor mínimo para a contribuição obrigatória é de R$ 50 . A expectativa é de que cerca de R$ 40 mil sejam arrecadados todo mês.
O dinheiro coletado será repassado para os Patronos da Gralha Azul, associação civil sem fins lucrativos criada por torcedores em setembro de 2014 para angariar doações ao Tricolor. A destinação da verba será decidida em comum acordo entre patronos e conselheiros paranistas.
“Esta possibilidade de contribuição está prevista no estatuto do clube, mas para ser instituída necessitava da aprovação dos conselheiros, fato que foi consagrado”, explica Rodrigo Vissotto, presidente do Deliberativo paranista. “Os conselheiros têm liberdade para manter o sigilo dos valores. É uma forma de darmos um auxílio um pouco maior para o clube, contribuir para que essa espiral de descendência acabe”, prossegue Vissotto.
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Leia a matéria completaFernando Geraldi, presidente da Patronos, comemora a decisão, mas evita revelar os projetos do grupo para a destinação da verba. A missão principal dos patronos vinha sendo a revitalização da loja do clube situada na sede da Kennedy. Com a iminência de venda da propriedade, o grupo agora busca desenvolver novas ideias. “Estamos discutindo com o clube alguns projetos que ainda não podemos informar”, despista.
Em maio deste ano, a Patronos arrecadou R$ 38 mil através da campanha “Salários em dia”, que se comprometia a pagar os atrasados de funcionários com vencimentos inferiores a dois salários mínimos. Além disso, o grupo ajudou financeiramente nas obras do túnel inflável que dá acesso aos vestiários da Vila Capanema. O grupo ainda tenta arrecadar dinheiro para aplicação em um fundo de renda fixa, cujos valores gerados seriam destinados ao Tricolor.
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