Reinaldo integra setor ofensivo que, até aqui, deixa a desejar no Paraná| Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo

Quando a Série B parou para a Copa das Confederações havia a expectativa de que o Paraná buscasse reforços para o comando de ataque, posição com dificuldade crônica desde a temporada passada. No entanto, quem desembarcou na Vila Capanema no período não veio com a missão de balançar a rede.

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INFOGRÁFICO: Confira os números dos atacantes do Tricolor

Chegaram para a equipe do técnico Dado Cavalcanti o zagueiro Edimar, o volante Moacir e o meia-atacante Felipe Amorim. Quanto ao péssimo aproveitamento ofensivo – apenas quatro gols em seis jogos, o segundo pior da disputa – Cavalcanti pretende resolver com quem já estava no Durival Britto.

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"Estamos dando sim um voto de confiança ao Reinaldo, ao Paulo Sérgio e ao Morales. Podemos resolver isso com quem já está no grupo e sei que temos esta qualidade", afirmou Cavalcanti. A solução encontrada pelo técnico foi o de focar os treinos das três semanas de intertemporada em situações ofensivas.

A posição da diretoria, diferente da temporada passada em que a busca por um camisa 9 foi uma obsessão não concluída, casa com a do treinador. "Não estamos atrás de centroavante e não temos nenhum nome em pauta para a posição", revelou o superintendente geral do Tricolor, Celso Bittencourt.

Os três centroavantes do Paraná têm trajetórias distintas na temporada. Reinaldo, dono do melhor aproveitamento – quatro gols em sete partidas – foi, ao lado do goleiro Marcos, a contratação de maior impacto, mas sofre com as lesões musculares. Na Série B, ainda não atuou e poderá estrear contra o América-MG, amanhã, às 21 horas, no Independência.

Paulo Sérgio, que chegou com a Série B começando, foi o único a ter marcado na competição nacional. Jogou apenas quatro partidas e seguirá como titular da camisa 9.

Dono do maior número de chances na temporada, JJ Morales, parece ter perdido espaço com a recuperação de Reinaldo. Dono de apenas dois gols em 18 partidas, o argentino de 1,79 metro de altura, contratado no início do ano, mostrou dificuldades contra zagas mais altas. Agora, o cabeludo tornou-se o terceiro da fila dos centroavantes.

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