Tricolores
Ingressos
A carga promocional de 4 mil bilhetes foi esgotada no dia de ontem, data-limite para quem quisesse pagar mais barato. A partir de hoje, a entrada para o setor popular para Paraná e Palmeiras, amanhã, às 16h20, no Durival Britto, custa o dobro do preço: R$ 80 (R$ 40 meia).
Treino
O técnico Dado Cavalcanti promove hoje o último treino do time. O treinador tem três desfalques certos, o volante Cambará e os atacantes Reinaldo e Luisinho, todos contundidos além de Paulo Sérgio, ainda entregue ao departamento médico.
Preliminar
Dois times das categorias de base do Paraná farão a preliminar do jogo com o Palmeiras. Às 13h30, o sub-13 enfrenta o Cruzeiro/ARMAC. Depois, às 14h30, o sub-11 enfrenta também o Cruzeiro/ARMAC. As duas partidas são pela Copa Capital Ecológica.
Ao longo do Brasileiro da Série B, a Fúria Independente assumiu um novo papel na rotina do Paraná. Além da presença e do apoio na curva norte da Vila Capanema, a torcida organizada tornou-se parceira íntima do clube a ponto de pedir desculpas pelas broncas do passado.
Visando ao confronto decisivo com o Palmeiras, amanhã, às 16h20, a facção publicou em seu site uma mistura de manifesto, convocação e mea-culpa. Escrito em conjunto pelos integrantes incluindo o presidente Márcio Silvestre e o vice João Quitéria o texto foi postado na página oficial da entidade pelo 1.º secretário Leandro Arruda.
"A organizada pode ser um divisor de águas, um elo entre a ambição do torcedor e a decisão do diretor. Ter o direito a opinião. Criar possibilidades. Ser a solução e não o problema", diz a publicação. "Todo mundo deu ideia. É o fruto do nosso amadurecimento", resume Arruda.
"Achei fantástico. Eles estão ajudando e se o Paraná não conseguir subir para a Série A, não será pela falta de apoio da Fúria", diz Paulo César Silva, vice-presidente do Tricolor.
Este ano a Fúria já havia chamado atenção ao promover um até então inusitado patrocínio a camisa do Paraná. Empenhou mais de R$ 50 mil para estampar sua marca no uniforme por três partidas da Segundona.
Foi além o socorro financeiro ao clube que este ano chegou a atrasar dois meses de salários de elenco e funcionários. Dirigentes da facção costuraram também os patrocínios pontuais da Adega Gold Kim e da Churrascaria Master Grill.
Ao final do ano a torcida pretende dar ao Paraná um cheque de R$ 100 mil descontados os valores dos patrocínios. A entrega será feita na festa de aniversário de 20 anos da entidade, marcada para o dia 14 de dezembro, no Durival Britto.
Outra ação diferente foi a recepção ao time no Aeroporto Afonso Pena, no retorno após a goleada sofrida para o América-RN (4 a 1) e o empate com o Ceará (1 a 1). Apoio comemorado pelos jogadores.
Com o histórico recente, a facção espera apagar os episódios de violência dos últimos anos. "Invadimos treinos, coletivas de imprensa, setor social da Vila, reuniões na sede da Kennedy, perseguimos 'diretores' em suas próprias empresas, 'jogadores' e muito mais. Foi errado? Foi", admite o texto.
Paulo César Silva foi um dos atingidos, agredido em 2011 após um treino por torcedores que vestiam a roupa da organizada. "Tive problemas com eles. Mas sempre é tempo de rever os atos. Foi uma posição de grandeza", afirma o vice-presidente.
Tanta aproximação entre organizada e clube, geralmente foco de aborrecimentos, é vista com bons olhos. "Nossa vontade é só ajudar", diz Arruda. "Pode ser uma boa", completa Silva.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas