Paulinho Oliveira, um dos 11 dispensados pelo Paraná| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Nem diretoria, nem comissão técnica. Coube ao roupeiro do Paraná dar a notícia do afastamento para 11 atletas do Paraná no último mês de setembro.

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"Chegamos para treinar e simplesmente não pudemos receber o material de treino. Aí o roupeiro nos disse que era ordem da diretoria. Isso é muita falta de respeito, parece que o jogador é bandido", desabafa Paulinho Oliveira.

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"Por que não nos avisaram antes? Não haveria esse desgaste. Na verdade, passamos vergonha, com os outros atletas nos olhando. Tivemos de ir na sede da Kennedy para saber o que estava acontecendo", completa o jogador.

O meia, no clube desde 2013, revela mais detalhes dos bastidores do afastamento. "Eu reuni os jogadores afastados e gravei um vídeo, como uma prova do ocorrido. Mostrei nesse vídeo o time treinando e expliquei a situação que aconteceu com a gente", conta.

Apesar da decepção, Oliveira ainda tem esperança de receber do clube aquilo a que tem direito. "Entrar na Justiça agora não adianta, vai demorar muito, fica difícil. Prefiro resolver conversando. Apesar de terem sido injustos conosco, não vou pagar na mesma moeda. Tento sempre agir da maneira correta", diz.

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