Claudinei Oliveira tem ao menos uma boa notícia hoje: poderá repetir a escalação contra a Lusa| Foto: André Rodrigues/ Gazeta do Povo

Vencer um adversário direto na luta contra o rebaixamen­to na Série B e, de quebra, acabar com o histórico de freguês. Esse é o desafio do Paraná na partida de hoje, contra a Por­­tuguesa, no Canindé.

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Confira as escalações de Portuguesa e Paraná

Há quatro jogos sem vencer no Brasileiro e afundado na zona de rebaixamento – é o vice-lanterna com apenas nove pontos –, o Tricolor terá de enfrentar uma "pedra no sapato" no caminho para a rea­bilitação. É o que diz o retrospecto do time contra a Lusa.

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Jamais houve um triunfo paranista no Canindé. E, desde 2008, quando abriu essa participação em série consecutiva na Segundona, o Paraná encarou os "lusitanos" seis vezes. Foram quatro derrotas, um empate e apenas uma vitória — em 2010, pela sétima rodada do Nacional, um apertado 2 a 1 na Vila Capanema.

Porém, naquele mesmo ano, o troco foi dolorido. O Tri­­color foi humilhado pelo rival fora de casa. Uma goleada por 6 a 1 que custou o emprego do então técnico Marcelo Oliveira, atual campeão brasileiro pelo Cruzeiro. Na ocasião, a Lusa quase garantiu o acesso. Terminou na quinta colocação com 62 pontos, um a menos que o América-MG, último time a subir de divisão. O Paraná terminou em sétimo, com 53.

Cenário bem diferente do desta noite. Os paulistas, 18.º com dez pontos, estão apenas uma posição à frente do Tricolor. Para amenizar a crise, o time apresentou um pacotão de reforços nesta semana, com nomes conhecidos do futebol paranaense como o atacante Pedro Oldoni (ex-Atlético) e o zagueiro Brinner (ex-Paraná). Além deles, o experiente volante Mar­­cos Assunção também desembarcou no Canindé.

Situação que preocupa o técnico Claudinei Oliveira. O treinador, porém, poderá repetir a escalação do time que perdeu para o América-MG, terça-feira, em Minas. O zagueiro Gustavo (desconforto na virilha) e o volante Lucas Otávio (dedo da mão quebrado), que eram dúvidas, vão para o jogo. "Temos de pontuar contra a Portuguesa, que é um adversário direto na competição", ressaltou Oliveira, em entrevista à Rádio Banda B – a delegação seguiu de Belo Horizonte direto para São Paulo.

Já o experiente goleiro Mar­­cos cobrou mais calma dos companheiros nesta noite. "Não adianta entrar em desespero. É uma situação complicada e que mexe com a gente, não gostaríamos de estar assim [na vice-lanterna]", fechou.

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