A mudança do Paratiba para Cascavel, anunciada na quinta-feira (26) pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), revoltou dirigentes de Paraná e Coritiba. Para o presidente do Coxa, Rogério Bacellar, a atitude é uma retaliação da Federação após o Trio de Ferro ter apoiado publicamente o candidato de oposição na eleição presidencial da FPF, Ricardo Gomyde.
“Só pode ser [retaliação]. Se Paranaguá ofereceu o estádio, o J.Malucelli ofereceu o deles também, nós colocamos a segurança privada para ajudar, o Paraná também. Também oferecemos o Couto Pereira com torcida única para o Paraná, então não tem motivos para irmos para Cascavel”, argumenta Bacellar.
Segundo o dirigente alviverde, o Janguito Malucelli já teria sido aprovado até pela Polícia Militar, dependendo apenas de uma aprovação da prefeitura, que fará os festejos do aniversário de Curitiba no Parque Barigui. “Eu estou tentando falar com o [prefeito] Gustavo [Fruet], mas parece que ele está viajando”, diz.
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Quanto ao jogo ter sido marcado para Cascavel, após o vencimento do laudo de segurança da Vila Capanema, Bacellar é só críticas. “Tem a dificuldade com deslocamento, segurança, o dinheiro que precisará ser investido pelos dois clubes. Se der problema na estrada, se morrer alguém, quem vai ser o responsável?”, indaga o presidente coxa-branca. “As duas delegações teriam que sair no sábado. E se não tiver vaga em hotel? O jogador vai ter que dormir dentro do ônibus?”, questiona o dirigente.
Por fim, Bacellar negou, por enquanto, a possibilidade dos dois times simplesmente não irem para a partida, apesar do regulamento permitir um WO. “Não pensamos nisso. Não faz parte da história do Coritiba”, arremata
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