"O mais importante para o Atlético é o futebol"
Entrevista com José Henrique de Faria, da chapa Atlético Mais Futebol
Leonardo Mendes Júnior A sua chapa tem criticado a mercantilização do futebol do Atlético, algo que se tem indícios de que acontece pelo menos desde 2005. Por que estes três anos de silêncio, sem uma manifestação pública contra algo que tem fortíssimos indícios que acontece há anos?
"Se investíamos em tijolo, vamos investir em chuteira"
Entrevista com Marcos Malucelli e Gláucio Geara, da chapa Coração Rubro-Negro
Leonardo Mendes Júnior Na segunda-feira foi espalhado para todo o mailing de imprensa do Atlético um e-mail que mencionava o uso do clube pela chapa de situação (...) Esse uso, essa proximidade muito grande da candidatura dos senhores com o clube não acaba sendo nocivo para o processo eleitoral do Atlético?
Quando Leonardo Gaciba encerrar o jogo deste domingo, na Arena da Baixada, o Atlético Paranaense saberá qual o seu destino dentro de campo em 2009. Já o futuro administrativo do clube será definido apenas nesta segunda-feira, em uma partida aparentemente definida por antecipação, após preliminares quentes.
De um lado, a chapa "Coração Rubro-Negro", encabeçada por Gláucio Geara (Conselho Deliberativo) e Marcos Malucelli (Conselho Administrativo), tentará dar prosseguimento à gestão que dirige o clube desde 1995, enquanto a chapa "Jofre Cabral Atlético Mais Futebol" , com José Henrique de Faria (Deliberativo) e Nelson Fanaya (Administrativo) - primeira chapa de oposição do clube em três décadas - tentará mudar o panorama diretivo atual. Os oposicionistas conseguiram uma liminar neste sábado para participar do pleito.
Antes da impugnação da chapa de oposição e de todo o imbróglio judicial, representantes das duas chapas estiveram na Gazeta do Povo para conceder entrevistas à equipe de Esportes. Na quarta-feira, Faria enquanto o companheiro falava, Fanaya inscrevia a chapa. Na quinta, Malucelli e Geara.
A Gazeta publica as entrevistas na íntegra, como uma maneira de debater o futuro do Atlético. Afinal, independentemente do resultado do campo, 2008 deixou a clara lição de que muito precisa ser revisto na gestão rubro-negra. Algo que não diz respeito unicamente a uma eleição, mas ao desejo de todo atleticano de ver o seu time retomar a condição de emergente do futebol brasileiro.