O basquete masculino estreia hoje no Pan em situação bem diferente do que foi nas últimas três edições da competição continental: fora da Olimpíada do ano seguinte, tinha na disputa das Américas o principal objetivo. Assim, chegou ao tricampeonato.
Hoje, a partir das 16 horas, entra em quadra para enfrentar o Uruguai sem esse peso. Em agosto, o país garantiu a vaga para Londres-2012, após 16 anos ausente dos Jogos Olímpicos. A conquista poderia servir como motivação para alavancar o tetracampeonato, mas o time chega cauteloso porque o grupo convocado para o Pan é muito diferente do que jogou o Pré-Olímpico da Argentina. "Não tive tempo de fazer a preparação como gostaria", diz o argentino Rubén Magnano, técnico da seleção brasileira, que evita falar em medalha de ouro.
Apenas um terço dos jogadores que ficaram em segundo lugar no Pré-Olímpico está no México: o ala Marcelinho Machado, o armador Nezinho, o ala Vitor e o ala/pivô Guilherme Giovanonni. "Vou fazer o possível para ajudar a equipe e chegar a esse fato inédito [as quatro medalhas douradas]", diz Marcelinho, 36 anos, que esteve nas campanhas do ouro em Winnipeg-1999, Santo Domingo-2003 e Rio-2007.
Ficaram fora do Pan jogadores como o armador Marcelinho Huertas, o pivô Rafael Hettsheimeir que jogam na Espanha e o pivô Tiago Splitter que atua na NBA.
Todos na equipe que viajou ao México jogam no Brasil, sendo que três atletas vêm da seleção sub-19. "Vamos fazer o melhor para conseguir uma medalha para ajudar a delegação no quadro geral", é a maior promessa que faz Magnano.
"Fizemos apenas um amistoso [contra o Canadá, segunda-feira]", lamenta o treinador. A intenção era ter feito dois. O outro seria no domingo, contra o México, mas o adversário simplesmente não apareceu.
O Uruguai também jogará com um time misto. República Dominicana e Estados Unidos completam o grupo brasileiro no Pan. Na outra chave, jogam México, Porto Rico, Canadá e Argentina. Os dois primeiros de cada lado se classificam para as semifinais, no sábado.
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