Ana Paula Scheffer acredita que Ginástica Artística poderá ser mais bem vista no país| Foto: Valterci Santos / Gazeta do Povo
Ethiene Franco torce para que em 2016 ainda esteja competindo pelo Brasil
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Nos últimos anos a ginástica rítmica brasileira conseguiu feitos inéditos. Medalhas no Mundial do esporte, que antes eram apenas um sonho distante, tornaram-se rotinas para atletas como Diego e Daniele Hypólito, Daiane dos Santos, Jade Barbosa, Camila Comin, Laís Souza, entre outros campeões. Com a confirmação de que a Olimpíada de 2016 será no Brasil, a euforia tomou conta de ginastas e profissionais envolvidos com o esporte.

Para a coordenadora técnica da Federação Paranaense de Ginástica, Eliane Martins, o país precisa se preparar para deixar "em casa" uma porção de medalhas. "Temos sete anos para preparar esses meninos e essas meninas. Vamos ter de trabalhar bastante porque não podemos fazer a festa para os outros virem aqui e ganharem tudo. Para nós da ginástica será muito bom, pois já somos um pólo da modalidade aqui no Paraná e temos experiência na preparação."

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Ethiene Franco, uma das promessas da ginástica paranaense que já é realidade no cenário internacional, atendeu à reportagem da Gazeta do Povo e comentou a escolha do Rio enquanto se prepara para o Mundial de Ginástica na Inglaterra. "Estamos meio isoladas aqui na Inglaterra, na preparação para o Mundial de Ginástica e estávamos treinando no ginásio quando ouviram pelo rádio a escolha do Brasil e nos avisaram. Acho que vai ser muito positivo para o esporte e que invistam cada vez mais para o país chegar com destaque nos Jogos".

Vida de ginasta não é fácil e suas carreiras costumam ser bem curtas. Mesmo assim, Ethiene garante que torcida não irá faltar. "Estarei com 24 anos e não sei se continuarei treinando até 2016. Mas de um jeito ou outro quero estar lá no Rio".

Ginástica artística espera mais espaço e apoio

Integrante da seleção de ginasta rítmica, Ana Paula Scheffer acredita que o esporte tem muito a ganhar com a escolha do Rio. "É uma oportunidade importante para divulgar a ginástica artística que é um esporte tão bonito, mas pouco acompanhado no Brasil. Isso serve para outras modalidades também. O trabalho de todos ficará mais fácil, com mais investimento e divulgação. Todo atleta quer disputar uma Olimpíada, ainda mais no seu país. Estou treinando para Londres, mas dá vontade de continuar até lá".