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Depois da cobertura, o gramado é o mais novo problema do estádio baiano | Albari Rosa, enviado especial/ Gazeta do Povo
Depois da cobertura, o gramado é o mais novo problema do estádio baiano| Foto: Albari Rosa, enviado especial/ Gazeta do Povo

O gramado é o mais novo item inscrito no catálogo de ressalvas da Fonte Nova, palco do jogo de sábado (22) entre Brasil e Itália, ambos classificados para as semifinais da Copa das Confederações.A chuva e o duelo de quinta (20) entre Uruguai e Nigéria pioraram as condições já ruins do piso. O suficiente para cancelar o treino de reconhecimento do time brasileiro marcado para a tarde de hoje – a seleção transferiu a atividade para o estádio de Pituaçu.

Questionado sobre os problemas dos campos da disputa considerada o ensaio geral da Fifa para o Mundial de 2014 – Brasília também deixou a desejar –, o coordenador técnico da seleção, Carlos Alberto Parreira, esquivou-se. "Para a Copa, tem um ano. É possível fazer essa melhora", espera.

Mas os asteriscos do estádio inaugurado há pouco mais de dois meses são vários. Custando R$ 689,4 milhões, quase R$ 100 milhões a mais do que o previsto, a Fonte Nova precisou de vários ajustes impactando ainda mais o orçamento.

Para aumentar a capacidade do estádio para a Copa das Confederações para 52 mil pessoas, foram consumidos R$ 11,4 milhões a mais na construção de 5 mil assentos provisórios. Após serem usados nos três jogos reservados à cidade no evento teste da Fifa, serão recolocados para a Copa de 2014.

Instaladas para separar as torcidas e a arquibancada do campo durante os torneios nacionais, as divisórias de vidro foram removidas por recomendação da Fifa. Custo: R$ 250 mil.

As adequações para a cidade atingiram desde o banco de reservas, que tiveram as cadeiras trocadas, até a instalação de um túnel retrátil para a entrada dos jogadores no vestiário. A tribuna de imprensa também precisou ser ampliada. E nem as traves serviram e foram trocadas por outras de alumínio para atender ao padrão exigido pela Fifa para competições internacionais.

A construção da Fonte Nova contou com um consórcio formado por OAS e Odebrecht. O BNDES foi responsável por R$ 323,6 milhões, o BNB por R$ 241,9 milhões e o governo da Bahia pelos outros R$ 123,9 milhões. Mas, ao invés de terceirizar a administração, é o estado quem terá de pagar ao consórcio, com R$ 103 milhões anuais durante 15 anos.

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