A escuderia de Fórmula 1 Honda desmentiu, nesta terça-feira, rumores de que o fim deste mês seria o prazo limite para a permanência da equipe na competição, e disse que continua trabalhando para participar da prova inicial da temporada, o Grande Prêmio da Austrália, em março.
"Não se centrem nas especulações sobre prazos", disse um porta-voz da Honda. "Os trabalhos no nosso carro estão em andamento. Estamos otimistas, mas talvez não seja possível dar maiores detalhes por algum tempo".
A segunda maior fabricante automobilística do Japão surpreendeu, mês passado, ao anunciar que estava abandonando a Fórmula 1 devido à crise econômica mundial que devastou as vendas e cortou os lucros da empresa.
De acordo com estimativas, a matriz gastou mais de 300 milhões de dólares, no ano passado, na sua equipe de F-1, cujo desempenho ficou abaixo do esperado.
O destino da equipe se tornou a grande questão na Fórmula 1, com a contagem regressiva para a primeira corrida em Melbourne, no dia 29 de março. Se não for encontrado um comprador, apenas nove escuderias e 18 pilotos estarão no grid de largada.
O chefe-executivo da Honda, Nick Fry, disse este mês que a equipe diminuiu suas opções a uma pequena lista com 12 ofertas sérias.
A Mercedes, parceira da McLaren, disse que forneceria motores para a equipe, independente do comprador. No entanto, o diretor da Honda, Ross Brawn, disse que levaria seis semanas para reajustar o carro para acomodar um motor diferente.
O chefe comercial da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, que esteve envolvido nos esforços para encontrar um comprador, aparentemente mudou de opinião durante o fim de semana, ao afirmar que pilotos importavam mais que escuderias.
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