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Não é apenas para Sebastian Vettel e Fernando Alonso que o GP de F1 da Índia será decisivo. Claro que as atenções estão focadas no acirrado duelo de dois bicampeões que buscam se firmar como o grande nome da atual era da categoria: Vettel é o favorito, mas Alonso está no auge de sua forma. Para quem ainda não garantiu sua vaga em 2013, a corrida na Índia marca a fase final da temporada, decisiva para impressionar os chefes de equipe e os potenciais patrocinadores. Depois que Felipe Massa assegurou a participação brasileira na F1 (algo que ocorre há 40 anos de forma consecutiva, um feito considerável para o país), é a vez de Bruno Senna e Luiz Razia tentarem engrossar o esquadrão verde e amarelo.

Senna já vivenciou situação semelhante no ano passado, e só mesmo no começo deste ano anunciou o acordo com a Williams, depois que perdeu o espaço na Lotus Renault. Desta vez, o risco é perder o lugar para Valtteri Bottas, já que Pastor Maldonado deve prosseguir. A vantagem para Bruno é que há vagas disponíveis em equipes intermediárias, como a Force India e a Toro Rosso. Mas o problema é que, além da forte concorrência por estas vagas, seu nome já não é mais considerado como "a promessa da vez" da F1.

Depois de boas atuações, como a classificação do GP da Bélgica no ano passado logo em sua "reestreia" (lembrando que o ano de Hispania praticamente não conta), Senna teve um ano irregular em 2012. Por isso, é fundamental que ele consiga impressionar não apenas os patrocinadores, mas os chefes de equipe para que sua velocidade seja um fator de "desempate" para o caso de outro piloto com patrocínios de mesmo ou maior valor.

Para Razia, a vantagem do fator "surpresa" será bem relevante. Afinal, sua evolução na GP2 foi impressionante e todos estão ansiosos para ver como este potencial se transforma em voltas rápidas em um F1. O teste em Abu Dhabi com a Toro Rosso, de 6 a 8 de novembro, será uma oportunidade de ouro para mostrar este talento não apenas para a equipe B da Red Bull, mas também para os outros times interessados em jovens pilotos e, claro, com potencial de patrocinadores. Na F1, ter patrocinadores de peso é fundamental. Mas velocidade é o grande diferencial, mesmo no começo de carreira. Que o diga Vettel, que começou assim na Toro Rosso, e Alonso, da mesma maneira, na Minardi.

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