Já não é mais novidade para o fã da F1 que Felipe Massa está bem próximo de anunciar sua renovação de contrato com a Ferrari por mais um ano. Algo que parecia improvável depois das atuações ruins nos primeiros GPs do ano, em que a imprensa italiana colocou até mesmo Sergio Perez como possível substituto para o brasileiro.
Pelo padrão das declarações de Felipe nos treinos do GP da Coreia do Sul, fica claro que só falta mesmo que este anúncio da Ferrari venha a confirmar o que o paddock já sabe. Mas o que hoje parece cristalino foi uma verdadeira provação para o brasileiro em 2012.
Mesmo sofrendo fortes críticas, Massa soube trabalhar internamente na Ferrari para garantir um tempo extra para poder mostrar à cúpula do time italiano que mereceria mais uma chance nem que por apenas mais uma temporada. Com a melhora de performance nas últimas corridas (sobretudo em Spa, Monza e no Japão, onde voltou a subir ao pódio), Massa mostrou no lugar onde importa, a pista, que segue sendo um piloto de ponta. Lembrando aquele mesmo que disputou o título do Mundial de 2008.
Esta melhora de Felipe depois das férias da F1 coincide com um momento de instabilidade de Alonso. Nem tanto pelo desempenho do espanhol na pista, mas pelo infortúnio de dois resultados ruins após acidentes na primeira volta (Bélgica e Japão). Tanto que, se consideramos só esta segunda parte do campeonato, Massa somou mais pontos do que o espanhol (44 pontos a 30), o que mostra a evolução em termos de resultado, independentemente se Alonso teve dois abandonos.
Que Felipe, então, faça bom proveito destas últimas corridas e da temporada 2013 por uma equipe de ponta como a Ferrari. E que pense bem em seu objetivo a partir de agora. Afinal, buscar outro ano com os italianos pode não ser de novo a solução para sua carreira. Talvez seja a hora de mirar definitivamente horizontes fora da sombra de Alonso. Ou, quem sabe, com uma melhora de performance, Felipe volte a ter status de piloto de ponta pela própria Ferrari. Uma coisa é certa: para 2014, o brasileiro não pode se dar ao luxo de ter apenas uma opção de equipe competitiva para o bem de sua carreira na F1.
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