O americano Nik Lentz estragou a festa brasileira no card preliminar do UFC no Combate 2, em Jaraguá do Sul. Neste sábado (18), o peso-pena (até 65 kg) americano bateu o carioca Hacran Dias por decisão unânime após três rounds. Todos os combates "internacionais" anteriores foram vencidos por atletas nacionais.
Lentz, que usou seu forte wrestling para dominar as ações, foi bastante vaiado pelo público. Ele chegou à sua sétima vitória no evento.
Apenas no último assalto, quando notou que precisava de um nocaute ou finalização para vencer, que Dias mostrou-se menos passivo. Para Lentz garantir o bom resultado, ele precisou escapar de duas tentativas de estrangulamento. Por muito pouco, empurrado pelo público, o brasileiro não encaixou a técnica.
Massaranduba finaliza em Jaraguá
Conhecido no Brasil inteiro após a primeira temporada do reality show The Ultimate Fighter Brasil, Francisco Massaranduba vai consolidando sua carreira dentro do UFC. Em Santa Catarina, o brasiliense venceu pela terceira vez no octógono mais famoso do mundo. A vítima, ainda no primeiro round, foi o americano Mike Rio, oriundo da versão americana do TUF.
"Sempre treino esse katagatame. Tentei ajustar, não foi como queria, mas deu certo", disse o peso-leve (até 70 kg). A finalização aconteceu da posição de meia-guarda, situação que não é favorável para o ajuste completo da técnica.
"Quero agradecer o carinho da torcida", completou Massaranduba, que ganhou a simpatia do público catarinense também por uma coincidência. Uma cidade vizinha a Jaraguá é homônima ao apelido do atleta.
Tibau se recupera no UFC
Gleison Tibau confirmou sua trajetória e altos e baixos no UFC. Após perder por decisão dividida em fevereiro, para Evan Dunham, o peso-leve (até 70 kg) voltou a triunfar no octógono. Ele bateu o americano John Cholish por finalização no segundo round. Foi a 12.ª vitória dele desde 2006 o potiguar tem sete derrotas na organização.
"Ele tem wrestling e jiu-jítsu bons. Aproveitei um descuido e acertei um direto. Vi que estava grogue e fui para o meu jiu-jítsu brasileiro", falou ele, que já havia reclamado de lutar em seu país natal por causa da alta incisão de impostos sobre a bolsa de pagamento. "Não tem outro lugar igual no mundo", vibrou Tibau, minimizando o tema.