Ainda não era hora para mexer. É verdade que Robinho não vinha bem, mas Mano Menezes sabia disso quando optou por formar o quarteto ofensivo da seleção com ele ao lado de Ganso, Neymar e Pato em toda a preparação para a Copa América e na estreia contra a Venezuela.

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Após o 0 a 0 em La Plata, porém, decidiu trocá-lo pelo meia Jadson contra o Paraguai. Ou seja, todos os trabalhos táticos antes da competição para entrosar o setor ofensivo viraram perda de tempo. Jadson só foi testado por alguns minutos no treino-secreto da última quarta-feira. Mano mudou de ideia muito cedo para quem apostava tanto em uma formação.

O resultado foi um time desorganizado diante dos paraguaios – apesar de o treinador ter visto evolução em relação à primeira partida. Os jogadores tiveram de se acostumar com a bola rolando à nova forma de atuar. E Jadson sairia queimado se não tivesse acertado o pé para marcar o primeiro gol brasileiro na Copa América.

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O técnico ainda mudou duas vezes a forma de o time atuar durante a partida. Primeiro optando por uma formação mais defensiva, com Elano no lugar do próprio Jadson. E depois de tomar a virada, sendo obrigado a ir para cima.

Fica a expectativa para saber como armará a equipe para enfrentar o Equador na quarta. Mano parece tão sem convicção que é capaz até de o centroavante reserva Fred, que salvou o time em uma jogada circunstancial ontem, aparecer entre os titulares.

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