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Oliveira fala em concorrida entrevista coletiva no Couto | Allan Costa Pinto/ Tribuna
Oliveira fala em concorrida entrevista coletiva no Couto| Foto: Allan Costa Pinto/ Tribuna

Há uma semana, Marcelo Oliveira dividia as explicações sobre as estratégias da primeira final com os boatos sobre um possível assédio do São Paulo. Ontem, um terceiro elemento entrou no cenário da grande decisão: o Flamengo.

O clube carioca teria interesse em contratar o comandante alviverde. O nome do substituto de Joel Santana na Gávea deve ser anunciado amanhã.

"Houve especulações de vários clubes, mas nenhum contato oficial", respondeu Oliveira. O suficiente para ligações com o prefixo 021 começarem a pipocar no celular do treinador.

"Não sei nem de quem são [os telefonemas]. No São Paulo [que acabou contratando Ney Franco], meu nome realmente estava. Mas agora não é o momento dessas especulações. Toda minha energia está na final", desconversou o treinador.

Para buscar o título que lhe abriria ainda mais portas, Marcelo Oliveira espera que a equipe tenha equilíbrio para atacar e não tomar gols e principalmente não cometer erros. Essa foi a principal lição do jogo em Barueri, quando o Coxa não aproveitou as oportunidades que teve.

A questão da arbitragem, outro tema recorrente desde o 2 a 0, ele também espera ter sido resolvida com a escolha de Sandro Meira Ricci, "um árbitro Fifa mais capacitado", do que o aspirante Wilton Pereira Sampaio.

O treinador também rebateu o gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio. Ele disse que o Coritiba poderia ter saído do primeiro tempo vencendo por 3 a 0 se fosse mais competente e descartou favorecimento do juiz ao time paulista.

"Ah, quer dizer que se tivéssemos feito os gols poderíamos ser prejudicados pela arbitragem? Todo mundo viu o pênalti no Tcheco, que poderia ter mudado a história do jogo", citou.

Oliveira se esquivou, porém, de outro tema polêmico: as insinuações feitas pelo zagueiro Pereira e pelo vice-presidente do clube Ernesto Pedroso de um eventual favorecimento do Palmeiras por ter o mesmo patrocinador da Copa do Brasil, a Kia.

Apesar de ter cogitado até complô no dia seguinte ao jogo, ele atribuiu a suspeita ao calor da partida. "Após uma pancada daquelas, a gente fala coisas sem pensar . Fica até meio desconfiado, é uma situação delicada porque existiria o interesse do patrocinador. Não é uma declaração só minha, o próprio Felipão teria falado há algum tempo que o patrocinador estaria cobrando resultados ou coisa assim. Mas já passou", justificou Pedroso.

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