O Paraná Clube amargou neste domingo, em casa, a sua segunda derrota no Campeonato Paranaense. O revés de 1 a 0 no clássico diante do Atlético Paranaense mexeu com os brios de todos os paranistas, mas também expôs que o Tricolor tem muito a evoluir para ter êxito nos desafios da temporada. Na visão do técnico Marcelo Oliveira, a parte técnica e o pênalti desperdiçado por Marcelo Toscano definiram o jogo.
"No primeiro tempo marcamos bem, mas em uma jogada que estava nos nossos pés, o atleta bateu a falta, o jogador do Atlético interceptou o lance e surgiu o gol. Aconteceram algumas coisas até o gol deles, houve descuido nosso. Fora isso, não vi muito problema para a nossa defesa, tivemos dificuldades sim para chegar ao gol do adversário. Foi muito equilibrado na etapa inicial, no segundo tempo chegamos mais, rondamos muito a área deles, mas esbarramos em algumas situações técnicas e no lance capital, que foi a penalidade perdida", analisou Oliveira.
O comandante paranista aproveitou a ocasião para isentar Marcelo Toscano, atacante que sofreu a penalidade máxima e cobrou, mandando a bola na trave e desperdiçando a chance que poderia ter mudado a história do clássico, no entendimento de Marcelo Oliveira. "Se fizéssemos o gol, com um jogador a mais em campo, a história poderia ser diferente. Mas vou crucificar o nosso goleador, o jogador que marca, corre, se dedica? Foi uma fatalidade, ficou o sentimento que poderia ter terminado com outro resultado, o time correu, marcou e lutou, dentro das nossas possibilidades", comentou.
O técnico do Paraná procurou evitar falar de arbitragem na partida, e procurou enfatizar que melhoras serão cobradas daqui para frente. "Fiquei revoltado com um pênalti que ocorreu no primeiro tempo, mas se ficar falando nisso dirão que são desculpas. Não tenho que dar isso, o time correu, tentou, e nós temos que melhorar. Nos cruzamentos, na preparação da bola para o chute, temos que melhorar e iremos em busca disso enquanto eu estiver aqui", destacou Oliveira.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura