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Marcelo Oliveira tenta não se empolgar com série invicta, mas admite: “É uma motivação a mais” | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
Marcelo Oliveira tenta não se empolgar com série invicta, mas admite: “É uma motivação a mais”| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

Alviverdes

Novidade

O volante Marcos Paulo é a única novidade entre os titulares para o duelo com o Operário, amanhã. Como Leandro Donizete torceu o tornozelo esquerdo durante o treino, o jovem de 21 anos permanecerá no time. Tcheco e Willian estão suspensos.

Parceria

O vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade confirmou que represen­­tan­­tes do Porto, de Portugal, virão a Curitiba no fim do mês para conhecer o clube e concretizar uma parceria. O time lusitano seria uma porta de entrada para atletas alviverdes na Europa.

  • Veja o resultado dos 22 jogos sem derrota do Coxa no Estadual desde o ano passado

Além da conquista do returno – por tabela o título antecipado do Paranaense – um recorde está na mira do Coritiba durante a se­­gunda metade do Estadual.

O Coxa está a cinco jogos de igualar a maior série invicta na competição regional (27 confrontos). Amanhã, a contagem regressiva será aberta contra o Operário, às 18h30, no Couto Pereira – a abertura do 2.º turno.

Na conta do time, além das no­­ve vitórias e dois empates desta temporada, estão outras 11 partidas nas quais o Alviverde não foi derrotado em 2010.

A maior sequência formada somente por triunfos ou empates é dividida entre o próprio Coritiba e o rival Atlético. A façanha coritibana ocorreu duas vezes, no so­­matório dos anos de 1972/73 e 1976/77. Já o Furacão permaneceu invicto em duelos válidos pelo Paranaense no período entre as temporadas de 1981/82.

A maior invencibilidade coxa-branca, sem distinção de campeonato, é de 31 partidas, em 1977. Tal marca também está ao alcance neste início de calendário.

Ironicamente, um dos responsáveis pelo Alviverde não ter superado o número histórico hoje luta para bater essa marca. O técnico Marcelo Oliveira dirigiu o Paraná na única derrota do Coritiba em 2010. O revés em Paranaguá, no dia 21 de fevereiro, pela nona ro­­dada do Paranaense, quebrou uma série de sete triunfos e um empate consecutivos, que impediu o primeiro título invicto do clube desde 2003 – o outro foi em 1935.

Apesar de a possibilidade de reescrever a história, Oliveira ainda acha cedo para pensar no caso. "A gente não pode estar preocupado com isso especificamente", disse o treinador, que ontem completou 56 anos de idade. "Natural­mente, se formos nos aproximando, isso cria uma motivação a mais. É uma marca histórica, se bem que é melhor ficar marcado por um título", completou.

Caso passe pelo Fantasma, o clube do Alto da Glória já ficará a um passo de dois ícones do bom futebol local: o Paraná de 93/94, que permaneceu 24 jogos sem ser derrotado; e o extinto Britânia, que não perdeu por 26 rodadas seguidas nos Estaduais de 1922/24/25.

Outro número relevante que o Coritiba pode alcançar na temporada diz respeito a quantos jogos o time permanece sem perder desde o início do ano. Contabilizando as duas vitórias pela Copa do Bra­­sil, contra o Ypiranga-RS, o Coxa chega a 13 partidas de invencibilidade. O recorde ocorreu em 1961: 17 vezes sem perder.

"É sempre bom ter metas, en­­tão vamos tentar buscar isso aí também", disse o volante Marcos Paulo, que volta a ser titular com a contusão de Leandro Donizete. Ele é respaldado pelo zagueiro Pe­­reira. "É importante quebrar re­­cordes. Isso fica para a história. Se der, maravilha, mas se não conseguirmos, o importante é vencer o returno e sermos campeões", fe­­chou o capitão.

Colaboração do Grupo Helênicos e do historiador de futebol Heriberto Machado.

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