O Brasil tenta neste sábado (20) o seu primeiro ouro no futebol em Jogos Olímpicos na final contra a Alemanha, e o time de Rogério Micale entra em campo com uma vantagem. Mais badalados e titulares em suas equipes, os atacantes da seleção brasileira são mais caros do que todos os jogadores alemães que enfrentaram a Nigéria na semifinal da Olimpíada.
De acordo com o site Transfermarkt, que disponibiliza informações sobre valor de mercado de jogadores, a equipe europeia está avaliada em 107 milhões de euros (R$ 391,11). Já o ataque brasileiro, composto por Neymar, Luan, Gabriel e Gabriel Jesus, custa cerca de 159 milhões de euros, o equivalente a R$ 581,18 milhões.
A disparidade entre as duas seleções na questão financeira segue uma lógica. Enquanto o Brasil tem uma obsessão pelo ouro, que já ficou perto em três ocasiões, os alemães não dão tamanha importância para o torneio. A última participação nos Jogos foi em 1988, em Seul.
Os jogadores mais renomados da Alemanha são os irmãos Bender. Com 27 anos, Sven e Lars, os únicos acima dos 23, defendem Borussia Dortmund e Bayern Leverkusen, respectivamente, mas não são unanimidades na seleção principal.
O único que atua fora do país é David Gnabry. Artilheiro dos Jogos do Rio com seis gols, o meia de 21 anos pertence ao Arsenal, mas recebe poucas oportunidades no clube inglês e já foi emprestado ao West Bromwich, onde também não teve uma grande passagem.
No Brasil, a história é diferente. A começar por Neymar, que é titular absoluto no Barcelona e figura certa nas convocações da equipe principal do Brasil, os demais jogadores também são absolutos em seus clubes.
A defesa do Brasil, que conta com Zeca (Santos), Douglas Santos (Atlético-MG), Rodrigo Caio (São Paulo) e Marquinhos (PSG) atuaram em quase todas as partidas pelos seus times na temporada e, com exceção do santista, todos os outros estiveram na Copa América Centenário.
Junta, a seleção olímpica do Brasil custa cerca de 224,7 milhões de euros (R$ 821,32 milhões).