Quando voltar para casa nesta quarta-feira (25), a atleta Jéssica Amanda Uniat, de 15 anos, vai se tornar uma personalidade no pequeno município de Saudade do Iguaçu, de apenas 5 mil habitantes na região Sudoeste do Paraná.
Praticante de tae kwon do há quatro anos, a estudante do primeiro ano do ensino médio esteve em Brasília nesta terça-feira (24) para ser apresentada pelo ministro do Esporte George Hilton como uma das 12 promessas do esporte brasileiro selecionadas pelo governo federal em parceria com a Coca-Cola, patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos Rio-2016, para conduzir a tocha olímpica no revezamento que vai passar por 300 cidades em 100 dias, antes da cerimônia de abertura no Maracanã em 4 de agosto.
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“Só minha família e o pessoal da academia onde treino sabiam que eu fui uma das escolhidas para conduzir a tocha da Olimpíada”, afirma Jéssica, que foi informada sexta-feira (20) de que seria uma das contempladas do programa Bolsa Atleta a conduzir o maior símbolo olímpico. A lutadora, que também tem bolsa do programa Talento Olímpico Paranaense (TOP 2016), do governo do estado, até agora é a única paranaense confirmada no revezamento da tocha.
Estudantes de Curitiba serão escolhidos para carregar a tocha olímpica
Alunos de 40 escolas públicas e particulares de Curitiba vão lutar pela chance de carregar a tocha olímpica da Olimpíada do Rio, em 2016.
Leia a matéria completaFã do carioca Diogo Silva, ouro no Pan-Americano do Rio de 2007, e da paranaense Natalia Falavigna, bronze na Olimpíada de Pequim-2008, Jéssica espera que a participação no revezamento da tocha da Rio-2016 seja só o primeiro passo de sua história com os Jogos Olímpicos.
“Meu plano é chegar na Olimpíada de Tóquio em 2020. Vou continuar me esforçando para chegar lá, assim como fizeram o Diogo e a Natalia”, enfatiza a atleta, que é integrante seleção brasileira juvenil de tae kwon do e só não disputou o Sul-Americano da categoria esse ano, no Peru, por problemas de documentação.
Com a participação no revezamento da tocha, Jéssica espera incentivar ainda mais o tae kwon do na sua cidade, que, além dela, conta outros quatro lutadores na equipe nacional juvenil: Fagner Cristiano Back, Daniel Romário Graciola, Giovana Schardozin e Kelvin Rockemback.
“Minha irmã de sete anos começou a treinar por minha causa. Além dela, vários colegas da escola sempre me perguntam como é o taekwondo e dois deles também começaram a treinar”, orgulha-se Jéssica.
Desde que começou a treinar tae kwon do, Jéssica diz que seu rendimento na escola melhorou muito. Ela diz que a concentração que o esporte exige para a execução dos movimentos fez com que as notas na escola melhorasse. “Antes eu não entendia física. Depois que passei a treina taekwondo, eu disse que assim como eu conseguia executar os movimentos com muito treino e persistência, eu também iria entender a matéria para tirar notas boas”, ressalta Jéssica.
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