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Se o São Paulo for campeão da Libertadores, seu Eurides vai comemorar. Se der Internacional, seu Eurides também vai comemorar. Ele é o pai do goleiro Rogério Ceni, mas também é torcedor fanático do Colorado. Aliás, o pai do capitão do clube paulista conta que na infância o hoje tricolor torcia uniformizado pelo Inter.

Aos 68 anos de idade, Eurides Ceni vive em Sinop, no Mato Grosso, onde é produtor rural. Mas a paixão pelo Internacional vem da sua terra natal, Erechim, no Rio Grande do Sul. Uma cidade colorada.

E quem vê Rogério vibrando pelo São Paulo hoje em dia nem imagina que um dia ele também já vibrou pelo adversário desta Libertadores.

- Ele era de torcer mesmo. E assistia aos jogos todo uniformizado. Na final do Brasileirão de 1979 fomos para o Beira-Rio ver a decisão e o título contra o Vasco - recorda.

E mesmo na adolescência, a identidade de Rogério com o Internacional continuou. Segundo o pai, aos 17 anos, quando ele estreou pelo Sinop, em 1990, seu apelido era o de um grande goleiro do Colorado.

- Quando ele defendia as bolas nos primeiros jogos, os locutores de rádio o chamavam de Taffarel.

Naquele mesmo ano, em setembro, Ceni se transferiu para o São Paulo. Seu Eurides tem certeza que o filho hoje é são-paulino por completo, mas acredita que ele ainda guarde uma certa simpatia pelo time do Rio Grande do Sul.

- Mas essa simpatia é só por minha causa. Para me deixar feliz.

Mas e hoje? Ele torce para o filho ou para o time do coração?

- Torcerei para o São Paulo, mas não ficarei muito triste se der Inter. Aí vou poder tirar sarro de uns amigos gremistas que eu tenho aqui.

Interatividade

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