A divulgação nesta semana de que uma série de funcionários e ex-jogadores do Paraná Clube teriam acionado a equipe na Justiça Trabalhista não procede. Quem garante é o advogado do Tricolor, Alessandro Kishino. Nesta sexta-feira, o atacante Clênio fechou um acordo com os paranistas, foi liberado do seu vínculo e deve seguir para o Operário. Com este acerto, só existem duas ações contra o Paraná na esfera trabalhista, segundo Kishino.
"Recebemos apenas três notificações, não existe essa história de que chegou uma enxurrada de ações até nós. Hoje mesmo chegamos a um acordo com o Clênio, liberamos o jogador e iremos pagá-lo tranquilamente. Fora ele só temos uma ação do Cristian, garoto da base, e outra do (ex-técnico do clube) Sérgio Soares", explicou o advogado, por telefone, à Gazeta do Povo.
No caso do jovem da categoria júnior, Alessandro Kishino diz que o clube não tem pendência alguma e que o atleta teria ficado "bravo" com algumas situação técnicas. "Ele cobra uma promessa da Base de que lhe daria um aumento de salário, e isso não ocorreu. Ele também ficou insatisfeito em não jogar a Copa São Paulo, há essa insatisfação dele com a comissão técnica, mas não temos nenhuma intenção de liberá-lo. Vamos ver o que ele quer de fato", analisou.
Já a situação com Sérgio Soares será resolvida em breve, em uma audiência já marcada para o final de fevereiro. Outro caso que vazou para a imprensa é o do jogador Caio Barbosa Brito de Castro, de 17 anos, que não deu as caras desde o fim da Copa São Paulo de Juniores. O advogado paranista garante que o clube não recebeu qualquer pedido de liberação via Justiça Trabalhista pelo atleta, e que ele já foi notificado para que se reapresente.
"Não fomos intimados e o Caio não ganhou nenhuma liminar para sair. Ele tem a obrigação de se reapresentar e nós já notificamos o atleta, ele está ciente das suas responsabilidades. Se intimados, vamos aguardar a audiência na Justiça. Ouvi pela imprensa essa história de que ele teria ido para a Fiorentina, mas estamos tranquilos e acionaremos a CBF e a Fifa a respeito. Se quiser sair, ou ele abandona a carreira de jogador ou nos indeniza", finalizou Kishino.
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